Os trabalhadores portugueses sentem-se pressionados, têm grandes dificuldades em lidar com o stress e são dos que menos conseguem conciliar vida profissional e familiar, conclui um estudo realizado pela GfK Custom Research, que analisou 29 países de todo o mundo.
Portugal é dos países onde os trabalhadores têm mais dificuldades em lidar com o stress e em equilibrar vida pessoal e profissional: 41 por cento dos inquiridos queixam-se que ‘raramente’ conseguem este equilíbrio, sendo que a média de respostas dos restantes países é de 31 por cento.
O estudo conclui também que um em cada dez portugueses no ativo considera que poderá não manter o emprego no próximo ano. No que diz respeito às oportunidades de emprego, somos dos que sentem mais a existência de poucas oportunidades (31 por cento concorda, sendo que a média de respostas dos restantes países é de 46 por cento).
Quanto a cortes nos salários ou noutros benefícios financeiros, 14 por cento dos portugueses afirma que teve algum tipo de redução de retribuição.
Os jovens estão verdadeiramente preocupados e desiludidos: A percentagem de indivíduos entre os 18 e os 29 anos que está frequentemente ou quase sempre preocupada com a relação entre a sua vida privada e profissional é de 39 por cento. Quanto ao stress, quarenta por cento diz-se frequentemente stressado ou quase sempre stressado, enquanto que nos inquiridos com mais de 50 anos, esse valor baixa para 34 por cento.
As aspirações profissionais destes jovens foram altamente abaladas pela recessão comprovando-se que, mais de um terço – 36 por cento – da média dos jovens empregados foram forçados a aceitar empregos que não gostavam e 37 por cento acabaram por ir para uma carreira diferente da que inicialmente tinham escolhido, devido à conjuntura económica.
** Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico **
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