Roxli Doss, de 11 anos, foi diagnosticada com um tipo de tumor cerebral muito raro – Glioma Pontino Intrínseco Difuso. A família da criança do Texas viveu dias de angústia, para vir, posteriormente, a descobrir que, sem justificação aparente, o tumor tinha desaparecido.
Em junho, a menina recebeu o diagnóstico, descrito pelos pais na página GoFundMe, como um tumor “na parte de trás do cérebro, a empurrar a medula espinal. Ela teve dores de cabeça durante algumas semanas e sentia-se enjoada“.
De acordo com informações transmitidas pelo canal KVUE, durante cerca de três meses, Roxli foi submetida a tratamentos com radiação, embora aquele tipo de tumor não tenha cura. Nesse período, as orações e o apoio da comunidade eram a única esperança da família da menina.
A Dra. Virginia Harrod, do Dell Children’s Medical Center, onde Doss estava a ser tratada, disse,
“É uma doença devastadora. Diminui a capacidade de engolir, por vezes perde-se a visão, diminui a capacidade de falar e, eventualmente, dificuldade em respirar“.
O pai da criança, Scott, acrescentou,
“Foi muito mau. A pior notícia que podíamos ter recebido“.
Apesar do cenário negro, houve uma luz ao fundo do túnel. Em setembro, de acordo com o testemunho dos pais de Roxli, Scott e Gena, no site CaringBridge.org, uma ressonância magnética mostrou um resultado inesperado: “sem tumor evidente“.
“Um milagre! Saímos todos de lá em choque, apesar de termos implorado, rezado, pedido e acreditado. Um ‘Obrigada Jesus’ não era suficiente”
A médica mostrou-se igualmente perplexa, referindo, em conversa com a KVUE, não ter explicação para o sucedido,
“Quando vi a ressonância magnética da Roxli pela primeira vez, foi inacreditável. O tumor não foi detetado com aquele exame, o que não é nada usual”.
Atualmente, a criança está saudável, mas é importante que se tenham alguns cuidados – como os tratamentos de prevenção, aos quais tem sido submetida -, já que o tumor pode regressar de forma violenta.