Como começou a trabalhar nesta área?
Comecei nta área através da joalharia que a minha mãe possuía, a pedido de vários clientes que viajavam e adquiriam pedras, e posteriormente, pretendiam joias únicas e personalizadas.
Qual o seu percurso posteriormente?
Continuei o projeto da minha mãe, criei uma marca de design de joias e abri outra loja com a minha marca em Braga, onde também criei um atelier e oficina própria. Cada vez mais estou atenta aos critérios e necessidades dos clientes criando para além das joias exclusivas, linhas mais acessíveis e abrangentes.
Como é o seu dia-a-dia profissional?
Acordo, passo um pouco pelo desenho pela manhã, orientação das peças, fabrico, escolho materiais para novas joias e visito clientes, para sentir o feedback do meu trabalho.
As suas funções passam por…?
Estudar texturas e desenhar. Procurar novas fórmulas, para tal tenho de visitar galerias de arte, museus e espetáculos. Inspiro-me no lúdico.
Que decisões tem de tomar no exercicio do seu trabalho?
Escolha de materiais, de temas para novas coleções, de pontos de venda, etc. Depois, todo o ato criativo é um risco, pois expõe formas de sensibilidade podendo agradar ou não.
Como é trabalhar nesta área?
A criatividade, trabalhar com materiais preciosos, com ilusões, energias, sonhos… Sinto-me uma verdadeira alquimista, é um universo mágico e inebriante.
Tem a característica de desenhar joias artesanais personalizadas. Como as vê?
São joias preciosas que dão corpo a universos únicos, intemporais, que pretendem ser o prolongamento de quem as usa.
Com que materiais trabalha?
Utilizo ouro, prata, pedras preciosas, semi-preciosas e outros materiais, uns mais raros, outros esteticamente atraentes.
Quer partilhar com a ACTIVA alguma história engraçada no seio das suas coleções ou na procura de inspiração?
Numa crise de criatividade, resolvi inspirar-me na infância, na minha própria filha e daí resultaram uma série de anéis maravilhosos que se denominavam anéis "da Francisca".
Tirando esse momento pontual, onde vai habitualmente buscar inspiração?
Inspiro-me nas vivências do quotidiano, no olhar, nas perceções que me invadem através da arte, da leitura, da música mas também através de um riso da minha filha.
Como definiria as suas clientes mais características?
Pessoas que sabem o que querem normalmente com gosto bastante purado e que escolhem a jóia personalizada para definir o seu ‘EU’.
Qual a sua relação pessoal com as joias?
É toda a minha vida profissional e consigo reinventar sempre uma relação de encantamento.
Qual o papel das joias na vida de uma mulher?
A visão que tenho é : uma mulher com guarda-roupa pleno de belos vestidos mas a única peça que lhe apetece colocar é uma joia
Qual o seu critério pessoal para usar uma joia?
Nunca usar demasiadas reticências.
Como gostaria que observassem o seu trabalho?
Como um trabalho sério, pesquisa que tenta de forma criteriosa satisfazer os desejos de quem quer usar uma joia única.
As joias são um bom investimento porque…?
De uma perspetiva economicista, podemos verificar que os metais preciosos no último ano aumentaram imenso o seu valor, noutra perspetiva podemos apelar ao sentido da intemporalidade. Um joia é para sempre, faz parte da nossa história, da nossa vida.
Os seus designers favoritos são…?
Carla Amorim, Suzan Farias e António Bernardo.
Por que é que as joias Cristina Costa seriam um bom presente de Natal?
Por que estão imbuídas de simbolismo e magia.
Onde podemos comprá-las?
Nas melhores joalharias do país ou visitar
www.cristinacosta-jewelry.com
Algo que queira acrescentar?
Nem tudo o que brilha são jóias, é preciso alma!
** Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico **
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