Fotos: João Pedro Silva

Falámos com Marta Nunes ainda em 2024, um ano em que tanto se falou de democracia e liberdade, e em vésperas de um 2025 que se anuncia desafiante e em que teremos de continuar a lutar por uma sociedade mais justa para todos. Uma das primeiras coisas que nos contou a talentosa ilustradora que assina a capa da ACTIVA deste mês foi que nasceu exatamente “10 anos e um dia depois do 25 de Abril”. Um detalhe essencial, não fosse a Liberdade a sua grande causa. Marta nasceu na Lousada a 26 de abril de 1984 e ali viveu toda a sua infância até ir estudar para a Covilhã, onde se formou em Arquitetura pela Universidade da Beira Interior. Passou depois por Portalegre, Barcelos e Ovar, mas à Covilhã regressou e é lá que hoje se dedica em exclusivo à ilustração e pratica diariamente o que chama de “poética dos dias úteis”. Passemos-lhe a palavra.

Na altura não pensava na ilustração, ou no desenho, como algo para exercer
como trabalho.

O desenho sempre foi uma coisa que esteve presente na minha vida e ainda antes do final do curso tive pela primeira vez um convite para fazer uns desenhos. Nessa altura (2009/2010), uns amigos criaram uma revista chamada ‘Pormenores’, sobre o Alentejo, e eu ilustrava umas crónicas. O fim do meu curso coincidiu com a crise imobiliária, uma fase complicada para a arquitetura em Portugal. Felizmente, consegui um estágio remunerado, mas tive muitos colegas que não tiveram a mesma sorte. E assim o desenho surgiu como forma de ocupar melhor o tempo.
Depois comecei a participar em algumas exposições coletivas e a ter alguns trabalhos à venda, como numa das minhas parcerias mais antigas, a padaria Águas Furtadas, no Porto. A Rute foi uma das primeiras pessoas que olhou mais atentamente para o meu trabalho e disse “isto é bom, queremos ter aqui as tuas coisas na loja”.
Assim, a ilustração foi aparecendo cada vez mais, mas entretanto as coisas começaram também a mexer um bocadinho na arquitetura e fui trabalhando nas duas áreas ao mesmo tempo. Também fui fazendo alguns trabalhos de paginação na área editorial, coisas um pouco mais técnicas.

Na minha passagem por Portalegre, descobri algumas coisas, como o trabalho do Artur Pastor, que hoje são
a base no meu trabalho.


Vivi em Portalegre durante seis anos e fui sempre acompanhando várias áreas criativas. O círculo de amigos foi sempre muito heterogéneo, com pessoas de várias áreas, entre elas dança, música, artes plásticas e arquitetura. Com uma amiga, fiz um trabalho de recolha de histórias de vida de mulheres do Alto Alentejo, e foi aí que surgiu na minha vida a Maria Lamas, que juntamente com Artur Pastor acabaram por influenciar muitíssimo o meu trabalho.

Durante a pandemia, decidi deixar a arquitetura e apostar na ilustração em exclusivo. Estou muito feliz, desde então.


Em meados de 2018 regresso ao Norte, para trabalhar primeiro para um gabinete de arquitetura em Barcelos e depois para uma empresa na zona de Ovar, em Esmoriz, que precisava de alguém criativo para desenvolver produtos na área da arquitetura, mas no setor da cortiça. Sempre fui muito curiosa e criativa. Gosto de trabalhar em equipa, gosto de me desafiar e aceitei o desafio, até o trabalho estagnar numa coisa bastante técnica, de implementar normas e conseguir certificações.
Entretanto vem a pandemia e começo a desenhar ainda mais, a trabalhar por temáticas e áreas de interesse, e assim começa a surgir aquilo que hoje é o meu portfólio. É nessa altura que as coisas se começam a estruturar naquilo que quero realmente fazer e de que forma.
O meu trabalho surge sempre de áreas de interesse que vou esmiuçando, traduzindo em ilustrações e transformando. Tenho o primeiro contacto com o trabalho de Artur Pastor em 2016, e só em 2018/ 2019 é que começo a pegar nesse meu fascínio. A série ‘As Mulheres de Artur Pastor’, que depois deu origem a uma exposição, é para mim um projeto que está sempre em aberto. Porque o trabalho é tão vasto que vou sempre aumentando e crescendo a coleção.

A minha mãe sempre foi uma mulher que lutou muito, em prol da igualdade e da liberdade.


E mesmo a minha avó também tinha isso, apesar de ser mais velha e de saber que essas coisas eram só para dizer em casa. Este meu lado mais ativista sempre existiu. Vem da minha família, de esquerda, no sentido de oposição ao pré 25 de Abril. Agora, o meu ativismo tem uma expressão que provavelmente não teria se não desenhasse, mas estaria certamente a fazer outra coisa – iniciativas que também faço agora, como apoiar causas, assinar petições, tentar estar presente.
Sinto que na sociedade atual há alguma consciência da importância de defendermos estas causas, mas não há uma real preocupação. A maior parte das vezes é uma coisa que é tomada como garantida. As pessoas já nascem em liberdade, nunca se viram privados dela, ou então nunca tiveram interesse em conhecer a história ou ficaram-se pelo que aprenderam no ensino básico e secundário. Não sinto que seja por indiferença, só que simplesmente não é uma área de interesse. No meu caso foi um tema que me foi incutido pela família, que muitas vezes é o primeiro ponto de contacto com estas questões. Mas quando vamos para a escola, para a sociedade, temas como a Liberdade não são trabalhados de forma a que desperte um interesse real.
Não havendo essa informação, as pessoas não percebem que o seu papel é ativo em vários campos e de várias formas. Quando isto é combinado com o medo, há uma reação, uma polarização. É um bocado aquilo a que temos estado a assistir, cá e lá fora.

A tecnologia vem e absorve-nos de uma maneira em que a interação direta, social, se vai perdendo.


O que agudiza estas questões. É uma bolha. Se nós não estivermos interessado nestas questões, não vai ser através do algoritmo que nos vamos interessar, porque nem sequer elas nos vão aparecer. E assim se dá a polarização.
A questão da empatia, por exemplo, só acontece quando nós realmente nos cruzamos com alguém, quando estamos diante de uma pessoa, quando a vemos e quando a podemos sentir. Esta questão das redes sociais, de podermos dizer tudo o que nos apetece em qualquer caixa de comentários, elimina por completo essa interação. Elimina por completo aquilo que pode ser a consequência do que fazemos em relação a quem está do outro lado, a quem lê – não só a quem nos dirigimos, mas a todos os outros que leem. Hoje em dia falta um bocadinho de sensibilidade e bom senso. Muitas pessoas escondem-se atrás da premissa de que isto é liberdade de expressão. Mas há responsabilidades naquilo que é ter uma liberdade. Tenho de perceber quem é o interlocutor, tenho de perceber até onde é que o meu exercício da liberdade vai sem que se torne difamação, ameaça, incitação ao ódio, sem que se torne uma data de coisas, que é aquilo que nós vemos um pouco por todo o lado.

As crianças e jovens dão o 25 de Abril nas escolas, mas veem a questão como mais um facto histórico que têm de debitar num teste e não por aquilo que é o legado pós 25 de Abril.


O que é que foi feito, o que é que ainda está por fazer? E acho que essa discussão, principalmente nestas idades, pode ser bastante interessante, até porque há coisas que ainda se podem fazer e muito por eles também, por todos. A questão da participação na política também deriva daí. Não há essa literacia em relação ao que é realmente esta coisa do poder de voto, deste poder que é dado às pessoas, de votarem e contribuírem, de estarem a construir o que é a sua representação. E depois tudo acaba por se resumir àquilo que já são os chavões: ‘é mais do mesmo’, ‘são todos iguais’.
Temos uma abstenção que é muito mais expressiva do que a quantidade de pessoas que votam. Temos de tentar perceber como é que se pode ajudar as pessoas a terem um interesse real em participar. Porque a democracia é o melhor sistema em detrimento de todos os outros, portanto para funcionar será importante que as pessoas tenham uma participação. Estamos todos sob o chapéu da governação de quem as pessoas escolhem, ou pelo menos das que querem escolher, das que vão votar.

A liberdade é uma das minhas principais causas. A liberdade abrange tudo, que as pessoas são livres de decidirem o que querem fazer com elas próprias e com o seu corpo, são livres de terem direito à vida, a uma casa…

A liberdade é transversal e tem a ver com aquilo que são os direitos fundamentais que estão consagrados como Direitos Humanos. É abrangente a toda e qualquer pessoa que habita este Planeta.
Vou tentando acompanhar aquilo que é a atualidade e vou tendo vontade de expressar aquilo que acho que é pertinente, que é importante, através da ilustração. Tenho vindo a desenhar sobre a questão da violência doméstica, a questão dos direitos das mulheres um pouco por todo o mundo, tenho estado a contribuir solidariamente para os leilões de ajuda humanitária para Gaza e para a Síria, e por aí fora. Tenho alguns livros que vão sair, alguns infantis, mas gostaria que esta mensagem fosse passando sempre, acho que vou continuar sempre a trabalhar nesta temática da liberdade e dos direitos.
No essencial, faço aquilo que quero, mesmo ao nível das exposições e trabalhos de fundo que vou fazendo, tenho essa liberdade criativa de pegar na temática e de a trabalhar. Gosto de ter essa liberdade e foi uma das coisas que mais me seduziu quando decidi ser ilustradora a tempo inteiro. E depois tenho trabalhos que são encomendas, que são comissionados. Este ano [2024], por exemplo, fiz a brochura do Museu do Aljube, do serviço educativo, fiz uns postais e umas ilustrações para a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.

Sempre que crio uma exposição ou um conjunto de imagens, a minha intenção é que isso possa gerar conversa e debate.


Que possa dar azo a que as pessoas pensem sobre os assuntos. No fundo, é o que faz qualquer artista quando produz algo. Está a pedir que as pessoas pelo menos contemplem, que olhem. Em 2024, por causa dos 50 anos do 25 de Abril, estive um pouco por todo o país, nos municípios, nas bibliotecas municipais e arquivos, e também estive nas escolas com a mesma temática. Para mim, foi um ano muito bom, porque deu-me esse contacto direto com o público e o trabalho surgiu de uma forma organizada, naquilo que eu idealizei como um todo. É diferente de as pessoas só conhecerem uma imagem aleatória ou de terem acesso ao meu trabalho através das redes sociais.
Os ’25 dias para a Liberdade’ são 25 ilustrações e cada uma representa um direito conquistado no 25 de Abril. São todas ilustradas com figuras femininas porque os direitos foram transversais, mas as mulheres foram quem conquistou mais, porque também eram quem tinha mais restrições. São imagens com algumas referências fotográficas do Pastor e da Maria Lamas. Nas minhas ilustrações, ponho essas pessoas com cravos ao peito, na cabeça – é uma forma de as celebrar e de fazer essa provocação. São pessoas que lutaram por aquilo que é hoje a Liberdade. Uma delas é Catarina Eufémia.
Esta exposição e a exposição ‘As mulheres do meu país’ têm a ver com uma recolha de histórias de vida de mulheres. É uma provocação, dou o mesmo título do livro da Maria Lamas para as pessoas também irem perceber quem foi a Maria Lamas. Subversiva à luz do seu tempo, mostrou quem é que eram as mulheres do seu país, não aquela mulher que estava em casa, que a propaganda política mostrava.
Para a exposição, há dois anos, pedi às mulheres que partilhassem comigo as suas histórias de superação, e ilustrei 10 dessas histórias. Têm essencialmente a ver com questões de violência doméstica e assédio no local de trabalho. É uma exposição que já esteve em vários sítios e é sempre muito interessante porque serve de ponto de partida para uma mesa-redonda e um debate sobre estas temáticas. Nunca é demais falar nelas e é preciso que as pessoas sintam que há um espaço em que podem falar abertamente e que são ouvidas.

Um exercício que eu gosto sempre de fazer: como é que eu posso traduzir uma mensagem complexa numa silhueta, numa síntese visual…

Que síntese visual é que eu posso fazer, por exemplo, sobre liberdade, opressão, desigualdade de género? Pela formação em arquitetura, sou um bocadinho pela escola do Mies van der Rohe, em que ‘menos é mais’. No seu trabalho, ele vai depurando até ao ponto de só estar o essencial. Para mim, é difícil responder quando me perguntam o que define o meu trabalho. Quando as pessoas o veem, falam sobre o minimalismo, simplicidade, da questão monocromática. Trabalho com papel, sim, o meu trabalho parte sempre de um esboço. Tenho muitas ideias quando não estou a trabalhar e faço apontamentos em papel. Tenho o chamado diário gráfico em que vou trabalhando. Quando é para publicações e para exposições, passo para o digital, mas partem sempre do original em papel. Se o original já estiver completamente definido, é só passar para o digital, só precisa de uns retoques para limpar as impurezas que ficam da digitalização. Também há exposições que são feitas só com originais, trabalhos que são peças únicas.
Depois, há as ilustrações que as pessoas veem à venda, são reproduções, passam sempre por um trabalho digital, para garantir que é reproduzido sempre da melhor forma. Agora ando a trabalhar formatos um bocadinho maiores.

A poética dos dias úteis tem a ver com esse pequeno deslumbramento, com encontrar essa beleza nas pequenas coisas do dia a dia.


É essa parte poética que me vai inspirando, mesmo para o meu trabalho, seja ele mais interventivo, mais ativista, ou não. Tem muito a ver com as pequenas coisas que captam a minha atenção e que me fazem parar para pensar sobre as grandes coisas. Tem a ver com uma passagem de um livro, uma parte de uma música, com a cor das folhas no outono, com o orvalho nas plantas… E também com o meu filho, as perguntas que ele faz ou a forma como ele pinta, tenho passado muito tempo a vê-lo desenhar e é uma coisa que me inspira.
O meu filho, o primeiro, de dois anos e meio, é um ótimo exemplo da poética de um dia útil. Agora gosta muito de dinossauros. Aquilo que ele desenha, uma imagem completamente disforme, é para ele um dinossauro. Acho isso maravilhoso, é o imaginário dele, é a forma como ele vê as coisas, que na realidade está tão certa como a minha. Muitas das vezes essa poética é também ver as coisas na perspectiva de outra pessoa – pode ser alguém da minha idade, nas mesmas circunstâncias mas com uma história de vida completamente diferente, que me dá uma outra visão ou que me faz relativizar algum problema. Todas essas interações colocam sempre as coisas em perspectiva.
Hoje, somos inundados por tanta informação que muitas vezes sentimos aquela sensação de assoberbamento, que é tudo tão difícil, tão pesado – há dias que quase nos engolem. Havendo essa predisposição, de parar e olhar para as coisas, isso pode ajudar-nos.

Marta Nunes desenhou a nossa capa de Janeiro de 2025

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