Muitas teorias existem no que diz respeito à primeira impressão que criamos nas outras pessoas. Já ouvi falar em sete minutos, muito pouco tempo para criarmos ou não uma boa impressão e empatia com alguém… E chega a ser assustador, não concorda comigo?
Depois, outros factores entram nesta assustadora equação: a forma como nos vestimos, o nosso tom de voz, a nossa postura corporal, os nossos gestos. Mais uma vez: muito pouco tempo, principalmente em situações de grande impacto nas nossas vidas como, por exemplo, a ida a uma entrevista de emprego, ou até um evento de networking que pode mudar a nossa vida, se conhecermos “A” pessoa certa.
Sei que muitas de nós não têm essa consciência. De facto, uma “entrada em grande”, em qualquer âmbito que seja, pode significar um desfecho positivo para quem tem essa “coragem de entrar em grande” em determinada situação.
Ora, uma boa impressão prepara-se, treina-se tantas e tantas vezes até se tornar normal em nós esta construção de uma empatia quase automática com as outras pessoas. É uma competência que todas podemos e devemos adquirir, para que não nos arrependamos mais tarde de não ter dado o nosso máximo nesta ou naquela oportunidade que só surgiu uma vez.
Como se pode então trabalhar no sentido de causar uma boa impressão? Seguem algumas ideias que poderá colocar em prática:
- Recordar os seus pontos fortes. Escrever, ler, sempre que a tendência seja focar nas suas inseguranças e medos. E recordar sempre que se esteja a preparar para os seus 7 minutos de boa impressão.
- Preparar bem, o que vai dizer, fazer, bem como a forma como se vai apresentar fisicamente. Recordo que a mensagem verbal (aquilo que efectivamente dizemos) é só uma pequena parte da equação. Tudo o resto são factores não verbais, que felizmente podemos controlar, treinando.
- Ter sempre em mente o resultado final, como se quer sentir após a sua “entrada em grande”, e o que deseja obter após essa primeira impressão/empatia. Visualize, e retenha essa informação para si, confiante de que o resultado vai ser esse.
- Aceitar o que somos, como somos. Aceitar as nossas diferenças, e não comparar nunca com as pessoas que vamos encontrar. Comparar diminui.
Uma pergunta que muito nos assusta, e que deixo aqui em jeito de reflexão: O que dizem sobre si quando sai da sala? Isso sim, é fruto do seu investimento (ou não) numa primeira boa impressão, numa “entrada em grande”. E essa boa impressão é aquela que muito provavelmente vai prevalecer.
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