Enquanto não inventarem um elixir da juventude, sabemos que é inevitável irmos perdendo algumas capacidades à medida que os anos passam (felizmente que ganhamos outras também…). Vamo-nos dando conta disso em pequenas coisas, sobretudo quando nos aproximamos dos 30. Nesta idade, o corpo começa a dar sinais subtis de que os tempos áureos em que se aguentava tudo e se recuperava depressa já lá vão: de repente temos uma dor nas costas que não passa no dia a seguir; os três lances de escada que subíamos a correr já não são feitos com tanta ligeireza ou então são as análises de rotina que acusam colesterol…
A prevenção e um estilo de vida saudável são os melhores passaportes para uma saúde invejável em qualquer idade. A pensar nisso mesmo, fizemos uma ronda pelos problemas mais susceptíveis de a afectar nas várias etapas da sua vida.
AOS 30 ANOS
Problemas de fertilidade
Em Portugal, estimam-se em cerca de 500 mil os casais inférteis, o que equivale sensivelmente a 10% da população. A incidência da infertilidade feminina, sobretudo, tem vindo a aumentar bastante nos últimos anos, com vários factores por causa, sendo que o mais importante é o facto de cada vez se ter filhos mais tarde. A idade média do primeiro filho ronda os 30 anos e, se até aos 35 a probabilidade da mulher engravidar em cada mês é de 20%, a partir dos 35 essa percentagem baixa radicalmente. Para ter uma ideia, aos 38 anos ronda apenas os 10 por cento.
Além da idade tardia do primeiro filho, pode haver muitas outras causas para a infertilidade feminina: problemas hormonais, perturbações da ovulação, alterações pélvicas ou das trompas… Depois de apuradas, a solução pode passar por tratamentos hormonais, inseminação artificial, fertilização in vitro, microfertilização ou criopreservação (congelamento de embriões e esperma).
Previna
Nos casos de factores ginecológicos, hormonais ou de malformações, a prevenção passa sobretudo pelas visitas regulares ao ginecologista para despiste e tratamento atempado. Mas há outros factores que se pensa estarem associados à infertilidade como o stresse, os maus hábitos alimentares, o consumo de tabaco e cafeína. É importante melhorar o estilo de vida e adoptar hábitos mais saudáveis. Lembre-se de que o ácido fólico, presente nos cereais integrais, laranjas e vegetais de folha verde, é essencial à multiplicação celular e ao desenvolvimento fetal, assim como a vitamina E, presente nos óleos vegetais. Um suplemento vitamínico com estas substâncias é uma boa ajuda.
. Diabetes gestacional
Uma em cada 20 grávidas costuma desenvolver este problema que resulta de uma deficiente capacidade de utilização da glicose pelo organismo. É muito importante detectá-la e tratá-la através da dieta ou da administração de insulina, para evitar problemas à mãe e ao bebé. Esta patologia costuma desaparecer depois do parto, o problema é que metade das grávidas diabéticas vão ter tendência a desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde. A vigilância e a prevenção essenciais, já que as complicações que lhe estão associadas (enfarte do miocárdio, cegueira, úlceras nas pernas) são graves e evoluem muitas vezes de forma silenciosa.
Previna
Fazer uma dieta equilibrada (fraccionada, não ficando muito tempo sem comer), não aumentar de peso se já sofre de obesidade (ou se o seu peso antes da gravidez era normal manter o ganho dentro dos parâmetros aconselhados: 9 a 12kg) e praticar exercício regularmente são as melhores medidas de prevenção que pode iniciar. E se teve diabetes na gravidez é aconselhável ainda manter uma vigilância maior dos níveis de glicemia no período pós-parto. Evite estar muito tempo em jejum e depois comer alimentos açucarados que causam um pico dos níveis de glicemia.
. Infecções urinárias
É outra afecção comum que pode causar grandes transtornos à mãe e ao bebé e que surge quando há contaminação do trato urinário por bactérias da flora intestinal. As mulheres já são anatomicamente mais propensas a desenvolver este tipo de infecção pela proximidade da uretra do ânus, mas durante a gravidez esta propensão aumenta: a urina é mais rica em nutrientes que facilitam a proliferação de bactérias, o útero ocupa mais espaço e pode obstruir parcialmente a uretra.
Previna
Beba muita água, não retenha a urina e vá à casa de banho assim que tiver vontade e use roupa interior de algodão que não seja apertada. Consulte o médico assim que tiver sintomas: vontade de urinar frequente e em pequenas quantidades, dor ao urinar e urina turva
. Depressão pós-parto
As alterações hormonais durante e após a gravidez podem desencadear nalgumas mulheres sintomas depressivos depois do parto, sobretudo se houver antecedentes na história clínica ou familiar. No primeiro mês a chamada ‘melancolia do parto’ com sintomas de letargia, ansiedade e irritabilidade, é normal, mas se os sintomas forem persistentes e impedirem a mulher de funcionar normalmente no dia-a-dia podem implicar uma terapêutica específica com anti-depressivos e, eventualmente, acompanhamento psicológico.
Previna
A preparação psicológica para a maternidade e o apoio familiar são fundamentais para enfrentar as mudanças orgânicas e de estilo de vida que esta fase acarreta. Se tiver antecedentes depressivos esteja especialmente vigilante e não tenha problemas em procurar ajuda especializada para tirar dúvidas e combater a ansiedade.
Doenças da tiróide
As patologias da tiróide são comuns (atinge 1 em 20 pessoas) e as mulheres são as mais afectadas. A tiróide é a maior glândula endócrina do corpo e a sua principal função é a produção de hormonas essenciais ao equilíbrio do organismo. Também no período pós-parto as disfunções deste órgão são mais comuns, podendo causar o chamado hipotiroidismo. Neste caso a glândula é menos activa do que deveria, o que pode causar cansaço, sintomas depressivos, pela seca, unhas quebradiças e queda de cabelo. O problema é que a patologia tende a manter-se e a necessitar de medicação de forma permanente com tiroxina, uma hormona sintética. Se tiver história familiar da doença ou diabetes deve estar especialmente vigilante.
Previna
Esteja atenta a sintomas de hipertiroidismo (nervosismo, ansiedade, taquicardia e perda de peso) e de hipotiroidismo (cansaço sem razão aparente e depressão). A deficiência de iodo e a desnutrição podem contribuir para o hipotiroidismo. Faça uma alimentação variada e rica em alimentos frescos e consuma regularmente peixes e frutos do mar, legumes verdes, algas (por exemplo, a alga Kombu, que se encontra à venda em casas de produtos naturais) cereais e sal iodado.
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Clamídia, herpes genital ou hepatite B crónica são algumas das doenças mais comuns que afectam as mulheres sexualmente activas. Se detectadas precocemente têm cura, mas algumas podem ter implicações na fertilidade e se surgirem durante gravidez as complicações podem ser acrescidas tanto para a mãe como para o bebé.
O problema da clamídia é que na maior parte dos casos é assintomática e só detectável por análises e há risco de transmissão ao bebé durante o parto natural. O herpes genital pode causar infecções graves em bebés e se a grávida o contrair pode mesmo ser preferível optar pela cesariana. O papiloma vírus humano (HPV) é outra das doenças transmissíveis por via sexual que, nas mulheres, pode dar origem ao cancro do colo do útero com consequências potencialmente fatais. Este mata anualmente em todo o mundo 290 mil mulheres e 200 em Portugal, segundo dados da Sociedade Portuguesa do Papiloma. Daí a importância do rastreio, que deve ser, no mínimo, anual, e é feito através de um exame ginecológico, a citologia.
Previna
A melhor forma de se precaver contra qualquer DST é usar o preservativo em todas as relações sexuais. A vacina contra o HPV já é comercializada em Portugal pela Sanofi Pasteur e chama-se Gardasil. Para maior eficácia deve ser administrada antes do início da vida sexual ou pelo menos até aos 26 anos. De qualquer modo, uma ida anual ao ginecologista deve fazer parte dos seus cuidados de saúde regulares.
AOS 40 ANOS
Presbiopia
Ou como é mais conhecido, ‘vista cansada’, manifesta-se em quase todas as pessoas a partir dos 40 anos. Os sintomas são a dor de cabeça, a vista cansada e a crescente dificuldade em ver ao perto, que acontece porque o cristalino (a lente do olho) se vai tornando menos elástico com a idade e os músculos oculares perdendo flexibilidade.
Previna
Não existe uma cirurgia que corrija este defeito de forma permanente. As intervenções que se começam (presbylasik e introdução de lente intraocular) ainda são experimentais e não oferecem garantias. A solução passa mesmo pelos óculos de leitura ou lentes de contacto.
Tendinites e dores nas costas
Com a idade, a propensão para as tendinites nas mãos, ombros e tornozelos, aumenta.
As mulheres têm tendência a sofrer mais destes problemas porque a sua musculatura é menos desenvolvida, mas a gravidez também pode despoletá-los. A massa muscular, por sua vez, também diminui, sobretudo se não se fizer exercício regularmente, o que retira protecção às articulações e pode facilitar o aparecimento da osteoporose mais tarde.
Previna
Adquira bons hábitos de postura, sobretudo se trabalha sentada e ao computador, e a fazer as tarefas quotidianas. Não ande com a mala muito pesada nem sempre do mesmo lado do ombro e faça exercício regular para desenvolver a massa muscular.
Tumores benignos
Vinte por cento das mulheres entre os 40 e os 50 desenvolve um fibromioma sem o saber. Trata-se de um tumor benigno, não canceroso, que se forma na parede do útero e pode até desaparecer de forma espontânea. O seu aparecimento parece estar ligado aos níveis de estrogénios, mas há factores que favorecem o seu aparecimento como a ausência de gravidez, predisposição familiar e a obesidade. Dependendo do tamanho e localização, pode até nem causar sintomas. Se estes aparecerem geralmente manifestam-se como dor, inchaço do abdómen e hemorragia intensa na menstruação.
Previna
Não há forma de prevenir, mas é importante estar atenta ao seu corpo e fazer as visitas regulares ao ginecologista. A maioria dos fibromiomas não necessita de tratamento, mas havendo-o ele pode passar pela terapêutica hormonal ou remoção cirúrgica.
Cuidado com…
. A diabetes. Se há antecedentes na família, tem reais possibilidades de vir a sofrer do mesmo mal e convém estar atenta fazendo análises periódicas ao índice de glicemia. Valores sistematicamente superiores a 1,26g/l são indicativos de diabetes mas acima de 1,10g/l são sinal de uma intolerância ao açúcar que se pode converter em diabetes anos mais tarde. Faça exercício físico regularmente (basta 30 minutos de caminhada diária) e consuma alimentos com índice glicémico baixo como legumes e cereais completos.
. O colesterol. Também aqui o factor hereditário tem influência, mas os seus hábitos alimentares podem fazer a diferença: Reduza o consumo de gorduras animais e carnes vermelhas, e aumente o de alimentos com Ómega3 como legumes de folha verde, azeite e peixe três vezes por semana (sobretudo arenque, cavala, sardinha, salmão, truta e atum). Estas medidas podem valer-lhe mais anos de qualidade prevenindo enfartes do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.
. As varizes. Há um grande peso do factor hereditário nas varizes, mas a gravidez costuma agravar o problema. Convém não as ignorar e prevenir o seu agravamento já que neste caso existe um risco acrescido para as chamadas tromboses periféricas dos membros inferiores graças ao entupimento das veias. Em casos extremos o trombo pode desprender-se e ir parar aos pulmões causando uma embolia pulmonar. Previna desde cedo, evitando estar muito tempo de pé e fazendo períodos de descanso com as pernas levantadas. Lembre-se de que a pílula é um factor agravante.
AOS 50 ANOS
Menopausa
Por volta dos 52/55 anos, a entrada na menopausa marca o fim da capacidade reprodutiva da mulher. A diminuição da produção de hormonas (estrogénios e progesterona) não é forçosamente problemática e algumas mulheres fazem esta transição de forma tranquila. Este período, chamado de climatério ou perimenopausa, tem uma duração muito variável, tanto pode durar dois anos como prolongar-se por seis ou sete. As mulheres mais sensíveis às oscilações hormonais podem sentir perda de libido, o corpo inchado, enxaquecas e alterações de humor, bem como suores nocturnos, afrontamentos, insónias e fadiga.
Previna
A terapêutica de substituição hormonal, com a administração de estrogénios sintéticos, permite aliviar os sintomas associados a este período. Em alternativa podem ser usados os chamados fitoestrogénios, à base de soja (isoflavonas), mas qualquer destas alternativas deverá ser sempre ter indicação médica. Suplementos de cálcio associados a actividade física, por sua vez, ajudam a prevenir a osteoporose.
Cancros ginecológicos
Com a idade, a incidência dos cancros da mama, ovários e endométrio (revestimento interior do útero) aumenta exponencialmente. O primeiro continua, apesar dos avanços científicos, a ser a principal causa de morte das mulheres nesta faixa etária, mas a detecção precoce pode evitar este desfecho em cerca de 95% dos casos. Os factores de risco são, além da idade, a hereditariedade e o facto de não se ter filhos.
Também a incidência do cancro dos ovários e endométrio tem vindo a aumentar sobretudo em idades acima dos 45 anos e em mulheres que não tiveram filhos ou que têm historial familiar. A terapia de substituição hormonal também pode favorecê-lo nalguns casos, pelo que exige especial vigilância.
Previna
O auto-exame da mama, a visita anual ao ginecologista, com a realização de uma citologia anual e um exame pélvico são as principais armas de prevenção.
Glaucoma
Esta doença degenerativa dos olhos aumenta com a idade e pode causar cegueira se não for tratada a tempo. Há vários tipos, mas o mais comum é o glaucoma crónico o qual é provocado por um aumento progressivo (e assintomático) da tensão ocular que danifica o nervo óptico. Antecedentes familiares, diabetes, doenças cardiovasculares e miopia são alguns dos factores de risco. O tratamento pode ser feito através de gotas (que tem de ser aplicadas a vida toda) ou de cirurgia.
Previna
Fazendo uma visita anual ao oftalmologista pode antecipar o problema e corrigi-lo antes de causar danos. Lembre-se de que as lesões existentes não podem ser corrigidas, por isso mais vale prevenir.
Cuidado com…
. As alterações hormonais, associadas ao climatério, podem causar sintomas depressivos a que convém estar atenta. A incidência do cancro da mama também é maior pelo que é conveniente realizar uma mamografia anual.
. As doenças associadas ao colesterol e à hipertensão, que são os outros males à espreita nesta altura, sobretudo se é fumadora e tem uma vida sedentária. Os acidentes vasculares cerebrais e o enfarte do miocárdio são alguns exemplos, por isso mais vale prevenir e corrigir alguns maus hábitos. Ainda vai a tempo.
AOS 60 ANOS
Problemas cardiovasculares
As doenças cardiovasculares – acidentes vasculares cerebrais (AVC), enfartes do miocárdio e derrames – são a principal causa de morte nos países ocidentais e estão intimamente ligadas ao estilo de vida e à alimentação. A acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos, chamada aterosclerose, evolui silenciosamente e pode causar danos fatais. O colesterol elevado é um dos principais factores de risco, assim como a hipertensão, a obesidade, o sedentarismo, a diabetes e o consumo de tabaco.
Previna
A dieta mediterrânica é óptima porque valoriza as gorduras mono e polinsaturadas (saudáveis) presentes no azeite e nos peixes gordos em detrimento das saturadas, existentes nas carnes vermelhas, manteigas e margarinas. Os legumes e as frutas também contribuem para uma saúde equilibrada e devem estar presentes em todas as refeições. Além da alimentação convém fazer exercício. Não ceda à tentação de fazer uma vida sedentária. Mexa-se.
Osteoporose
Calcula-se que um terço das mulheres sofrerá de osteoporose depois da menopausa. Esta doença caracteriza-se pela perda da densidade óssea que muitas vezes acontece de forma invisível e só é detectada quando há alguma fractura. O sexo feminino é o mais afectado, sobretudo devido à deficiência hormonal pós-menopausa. Mas uma vida sedentária, juntamente com o fumo e o álcool, também ajuda.
Previna
Faça exercício regularmente, apanhe sol e ingira alimentos ricos em cálcio. Pode ser conveniente fazer, periodicamente, uma densiometria óssea, um exame que verifica a densidade dos seus ossos.
Catarata
São comuns em pessoas com esta idade mas podem ser tratadas se detectadas precocemente. A chamada catarata senil é causada pela degradação do cristalino do olho e os sintomas mais comuns são a visão turva e baça e o encadeamento pela luz. A cirurgia é o tratamento mais indicado, é relativamente simples e não necessita de internamento.
Previna
Visite o oftalmologista uma vez por ano para detectar precocemente qualquer indício de cataratas. Se tiver historial de diabetes a tendência é maior e convém estar ainda mais vigilante.
Problemas de memória
O envelhecimento está associado à perda de memória, sobretudo a chamada memória de curto prazo, que nos permite fazer tarefas como fixar um número de telefone enquanto procuramos um lápis na carteira, e a memória prospectiva, a que nos faz lembrarmo-nos de tomar um comprimido a determinadas horas.
Já a chamada memória semântica, que fixa o significado de objectos e factos, e acontecimentos passados, não é tão afectada. Mas quando a perda de funções mentais é muito grande pode transformar-se em demência. Neste caso, já há uma incapacidade de agir normalmente em sociedade, alterações no discernimento e desintegração da personalidade. Depois dos 65 anos a percentagem de pessoas com demência duplica em cada década de vida.
Uma das principais formas de demência é o Alzheimer que se estima que afecte 70 mil portugueses e não tem cura. A incidência é maior nas mulheres.
Previna
Alimente-se adequadamente e tome suplementos indicados para estimular o funcionamento cerebral como o ácido fólico, ferro, vitaminas do complexo B, sobretudo a B12 e ácidos gordos essenciais como o ómega3. Além disso, é muito importante manter-se física e intelectualmente activa. Passeie, leia e continue a conviver e a aprender coisas novas todos os dias. Mantenha os níveis de colesterol equilibrados e combata a hipertensão, já que estes factores aumentam a probabilidade de desenvolver aterosclerose, que provoca um entupimento das artérias e tem um efeito negativo na oxigenação dos neurónios, que desta forma vão morrendo.
Cuidado com…
. As gripes e constipações, que podem ter complicações nesta idade e convém prevenir vacinando-se anualmente.
. As infecções e incontinência urinárias. São frequentes em idades mais avançadas devido a um fenómeno chamado prolapso urogenital que consiste no descaimento da bexiga ou do útero devido a uma perda de capacidade de suporte dos tecidos pélvicos. O tratamento é cirúrgico.
Consultores:
Dra Teresa Gago, médica de clínica geral na Clínica de Todos os Santos, Lisboa
Dr. Jorge Brandão, médico de família
Dra Maria dos Anjos Barradinhas, ginecologista-obstetra