
Este ano, devido ao confinamento, é natural apresentarmos níveis de melanina mais baixos que o costume, o que é sinónimo de uma pele mais suscetível a danos provocados pelo sol, incluindo queimaduras, em menos tempo do que é habitual.
Estima-se que em Portugal surjam mais de 10 mil novos casos anuais de melanoma que, se detetados atempadamente, poderiam ter sido prevenidos. Assim sendo, devemos prestar especial atenção aos sinais, mais especificamente à mudança de tamanho, formato e cor, já que 8 em cada 10 casos de melanoma surgem através de sinais já existentes.
A La Roche-Posay tem vindo a percorrer um caminho decisivo no alerta da prevenção para o cuidado com a pele, nomeadamente no que toca à proteção solar, fazendo questão de relembrar o Dia Europeu do Melanoma, assinalado anualmente a 11 de maio. Por conseguinte, partilhou connosco quatro medidas simples de prevenção:
- Tenha um comportamento inteligente de proteção quando estiver ao sol, evitando a exposição nos horários de maior radiação solar e utilizando vestuário, chapéus e óculos de sol;
- Proteja a sua pele com um protetor solar de amplo espetro, com filtros UVA E UVB, com um fator de proteção elevado (FPS50), aplicando-o imediatamente antes da exposição solar. Deve reforçar esta ação frequentemente, nomeadamente após tomar banho ou suar;
- Analise os seus sinais através do método ABCDE (e consulte o seu dermatologista se tiver alguma alteração);
- Visite um dermatologista regularmente para fazer uma análise de sinais em todo o corpo.
Não é demais reforçar que a exposição solar desadequada pode ser uma verdadeira potenciadora deste tipo de cancro – a radiação UVB e UVA pode desencadear alterações no próprio coração das células e danificar o seu ADN. De relembrar que algumas pessoas apresentam um risco ainda mais elevado como, por exemplo, as que apresentam um fototipo claro (pele, olhos e cabelo claros); as que têm um grande número de sinais e/ou com histórico de cancro de pele na família; que tiveram 5 ou mais queimaduras solares intensas com menos de 20 anos de idade e pessoas que recorrem ao solário regularmente.
Cada um de nós pode assumir o papel de “inspetor” da própria pele através do método ABCDE, que explica e ajuda a distinguir um sinal (que também podemos denominar de nevo) de um melanoma.
- Assimetria: Geralmente, os sinais do nosso corpo têm uma aparência semelhante: são simétricos. Algo em contrário, representa um sinal de alerta.
- Bordo: A regularidade e forma são também fatores a considerar, pelo que as bordas de um sinal devem também pesar nesta análise.
- Cor: Os sinais devem ter apenas uma única cor.
- Dimensão: O tamanho deve ser menor que 5mm.
- Evolução: Alterações repentinas na forma, crescimento e na evolução de um sinal devem ser consideradas suspeitas.
Tendo o método selecionado, o próximo passo é utilizar um espelho de corpo inteiro, um espelho de mão e uma máquina fotográfica (idealmente o seu telemóvel) num local bem iluminado. O objetivo é captar fotografias de grande plano do tronco, membros, face e, eventualmente, de áreas específicas, onde exista uma maior quantidade de sinais, e das áreas onde teve antecedentes de queimaduras solares.
Com esta iniciativa, a empresa reforça a premissa de que a Dermatologia que Muda Vidas.
“Para nós, a informação detalhada é bastante poderosa e acreditamos que, se for passada com consistência e relevância, pode mudar vidas e levar a uma deteção atempada. Numa data como esta, é importante para nós alertar e informar para que esta doença, que afeta tantas pessoas, deixe de ser uma realidade e consigamos atingir aquela que é a nossa missão: mudar a vida das pessoas”, afirma Andreia Lança Magarreiro, Diretora de Marketing da La Roche-Posay.