A infertilidade é definida como a incapacidade de engravidar após um ano de relações sexuais desprotegidas e afeta cerca de 10 a 12% dos casais em todo o mundo.
Não é raro que a condição leve o stress e a angústia a passarem dos limites, evoluindo para quadros mais sérios. Agora, sabe-se que a prevalência de sintomas de depressão é maior entre mulheres inférteis do que na população em geral de um determinado país, especialmente nas regiões onde os habitantes têm rendimentos mais baixos.
Uma revisão de estudos com dados de quase 10 mil mulheres com infertilidade concluiu que 44% das participantes que moram em países de rendimento médio-baixo são afetadas por sintomas depressivos. Nas nações desenvolvidas, o número fica-se pelos 28%.
A descoberta reforça a necessidade de apoio médico e psicológico para pessoas que procuram tratamentos para engravidar, bem como de implementar medidas que visem os efeitos negativos da depressão na vida de quem luta contra a infertilidade, de modo a reduzir os problemas relacionados.