Todas nós conhecemos alguém que já foi afetado pelo cancro da mama e, como tal, não é surpresa que se trate do tipo de cancro mais comum em todo o mundo. Porém, pouco ou nada se fala da possível relação entre a doença e a falta de vitamina D.
Uma revisão de estudos de 2017, que foi publicada na revista científica Breast Cancer, concluiu que 96,1 da população que padece da doença tem défice de vitamina D. Além disso, descobriu-se que os polimorfismos do gene VDR aumentam o risco de cancro de mama. Os investigadores acreditam que a ligação tem a ver com genes do recetor de vitamina D (VDR) e a sua função nas glândulas mamárias, que incluem a regulação do transporte de cálcio durante a lactação e a produção de leite.
Como a Vitamina D pode ajudar
Embora os mecanismos exatos da influência da vitamina D circulante — ou seja, níveis séricos de 25(OH)D — sobre a doença ainda estejam a ser alvo de estudos, as evidências apontam consistentemente para a existência de uma correlação.
Num estudo caso-controlo de 2015 da revista científica Breast Cancer Research and Treatment, mulheres com défice de vitamina D (níveis de 25(OH)D abaixo de 20 ng/ml) tinham um risco 27% maior de ter cancro da mama do que as mulheres com níveis séricos ideais de vitamina D. De sublinhar que, embora a suficiência clínica de vitamina D seja definida como níveis de 25(OH)D acima de 30 ng/ml, outras pesquisas indicam que níveis mais altos fornecem maior proteção contra o risco de cancro de mama.
Segundo o portal mindbodygreen, para chegar e manter a suficiência de vitamina D, os peritos sugerem aumentar a ingestão de vitamina D3 para 5.000 UI por dia, com recurso ou não a um suplemento premium.