Atum, salmão, cavala, noz, sementes de linhaça e óleo de canola podem fazer mais pela saúde do seu coração, adianta a edição online de 13 de Janeiro do New York Times. Além de ajudarem a regular os níveis de colesterol, estes alimentos – que podem ser incluídos na conhecida Dieta Mediterrânica – trazem outro benefício: baixam os níveis de Proteína C-Reactiva.
Trata-se de um marcador sanguíneo, associado a processos de inflamação, que começa a ser reconhecido pelos investigadores como um dos factores responsáveis pela formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo para o coração. O risco de enfarte aumenta em pessoas com níveis elevados de Proteína C-Reactiva, mesmo quando elas apresentam níveis normais de colesterol, refere o especialista norte-americano Michael Ozner ao New York Times.
Um estudo da Universidade de Atenas, feito em 2004 com 3 mil homens e mulheres, descobriu que a Dieta Mediterrânica reduzia os valores de seis tipos de marcadores relacionados com processos de inflamação e coagulação do sangue, entre os quais a proteína C-Reactiva.
Outra pesquisa, desta feita norte-americana, o Lyon Diet Heart Study de 1999, comparou os efeitos deste tipo de dieta com a aconselhada pela Associação Norte-Americana do Coração. Descobriu que a vertente mediterrânica reduzia o risco de reaparecimento de doença cardíaca e morte por enfarte em valores que vão dos 50% aos 70%, quando comparados ao outro regime nutricional.
Vegetais, leguminosas, frutas frescas e cereais integrais também integram uma Dieta Mediterrânica equilibrada. Inclua-os diariamente no seu menu e alimente o seu coração da melhor maneira.