1.Fale com o médico
É fundamental que informe o seu médico ou farmacêutico sobre os medicamentos que está a tomar, para evitar interacções perigosas.
Idealmente todos os medicamentos devem ser prescritos por um médico. Pergunte-lhe quais os efeitos secundários que são expectáveis e quais os que a devem fazer parar a toma. Aponte as suas recomendações, já que por vezes a farmácia fica com a receita e é lá que está a indicação da forma de tomar, a duração do tratamento e eventuais cuidados especiais a ter. Também pode pedir ao farmacêutico para colar na caixa uma etiqueta como a quantidade, a forma e a duração do tratamento.
2. Leia sempre a bula
O conhecimento não ocupa lugar e assim fica alertada para possíveis interacções com outros medicamentos e efeitos secundários. A linguagem pode parecer esotérica nas primeiras leituras, mas rapidamente se familiariza com os termos técnicos. Se surgirem dúvidas, contacte o médico.
3. Cuidado com os efeitos secundários
Antes de tomar um medicamento, veja se é alérgica a alguns dos seus princípios activos. Se tiver alguns dos efeitos secundários indicados na bula ou outros diferentes, pare a toma e informe imediatamente o médico.
4. Como tomar
Nunca exceda o período recomendado. Em geral, analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos não devem ser tomados por mais de sete dias. Em caso de doença crónica, o médico pode ajustar as doses. E se estiver a tomar ansiolíticos ou antidepressivos, o clínico deve também prescrever a redução das tomas para fazer o ‘desmame’ do medicamento.
5. A altura certa
A menos que haja indicação em contrário, minerais, vitaminas e antibióticos devem ser tomados antes das refeições, para serem melhor absorvidos. Analgésicos e anti-inflamatórios depois das refeições para não agredirem o estômago.
Há medicamentos que devem seguir uma rotina horária mais rígida, é o caso dos contraceptivos orais e dos antibióticos, por exemplo.
6. Tome apenas os que são receitados para si
Fez bem à sogra ou ao primo, mas pode não lhe fazer bem a si. Os sintomas até podem ser iguais, mas isso não significa que a doença seja a mesma, além de que o seu organismo é diferente. Não arrisque.
7. Não automedique as crianças
Por vezes, perante um sintoma ligeiro, os pais podem sentir-se tentados a dar um medicamento de venda livre aos filhos. A intenção é boa, mas isto é um erro. O metabolismo das crianças é muito diferente do dos adultos. O inocente ácido acetilsalicílico da aspirina, por exemplo, está associado a um risco acrescido de síndrome de Reye nas crianças, uma doença potencialmente fatal. A automedicação é de evitar, em geral, mas nas crianças este princípio ganha ainda mais força.
8. Guarde-os bem
Os armários dos remédios devem estar fora do alcance dos mais pequenos e idealmente fechados à chave.
Coloque os medicamentos num local seco, sem luz, e sempre dentro da embalagem original, para não perder de vista a bula e os prazos de validade. Evite guardá-los na cozinha e na casa de banho por causa da humidade.
9. Organize-se
Será que já tomei? Quantas vezes fazemos esta pergunta quando há vários remédios? Para não perder o pé, que tal arranjar um dispensador/organizador de comprimidos, com vários compartimentos para os dias da semana. Vendem-se em farmácias e hipermercados, mas também pode improvisar com uma caixa que tenha várias divisórias.