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Birgit Reitz-Hofmann
Os tabus sobre tudo o que se relacione com necessidades básicas mantiveram o problema da incontinência na caixa fechada dos assuntos de que nunca se falava, mas à medida que cada vez mais mulheres desabafam sobre isso, também isto está a mudar.
E é mesmo daqueles assuntos que vale a pena ser falado: 1 em cada 4 mulheres sofre de incontinência urinária. A descrição é simples: os problemas urinários são geralmente causados por um enfraquecimento dos músculos que mantêm a uretra (canal por onde passa a urina) fechada. Más notícias: quando isto acontece, atividades tão quotidianas como rir, tossir, ou correr (para não falar naquela aula de ginástica…) podem causar perdas.
Boas notícias: estes músculos ‘relaxados’ podem voltar a ser fortalecidos. Há muitíssimas causas para o problema acontecer. Para as mulheres, as principais causas resultam das alterações que ocorrem durante a gravidez, o parto e a menopausa.
Na gravidez, as alterações hormonais, a pressão do útero e o esforço do parto são uma combinação ‘fatal’ para a incontinência. Durante a menopausa, a redução de estrogénio nos músculos abdominais faz com que estes se tornem menos eficientes a conter a urina. As infeções urinárias também podem tornar a bexiga hipersensível.
A primeira medida é retomar o controlo da bexiga: o que em 70% dos casos de incontinência moderada pode ser conseguido com exercícios pélvicos – visite o site www.tena.pt, para saber o que fazer.
As pessoas são também aconselhadas a evitar o excesso de peso e as bebidas que ativam a bexiga, como café, chá, álcool e bebidas com gás. Quando nada disto funciona, há outras opções que o seu médico pode aconselhar: uma operação simples pode resolver o problema.
Enquanto não se resolve, existem absorventes especialmente criados para a proteger das perdas e odores, já disponíveis em vários tamanhos e tipos. O importante é não entrar em stresse: o problema resolve-se, e a ansiedade não ajuda.