
Para criar objetivos, preciso primeiro de saber bem como está a minha vida financeira, para conseguir implementar estratégias concretas, para concretizar o ou os objetivos propostos.
O primeiro passo é simples: fazer um planeamento financeiro. Afinal, para poupar dinheiro, primeiro há que conhecer as nossas finanças ao pormenor – devemos saber onde e como gastamos os nossos €€€.
Aqui ficam algumas dicas:
1) Falar de dinheiro em família
E porque é um tema muito importante, porque não começar já a pensar nele e a mostrar às crianças que o dinheiro e a poupança devem andar de mãos dadas e que não são um bicho de sete cabeças. Devemos mostrar às crianças o quão importante é o dinheiro, para que serve, como devemos e podemos gerir o nosso dinheiro e que o dinheiro não cai das árvores! Envolver as crianças nesta aprendizagem por exemplo, através de jogos. E porque não começar pelo famoso Monopólio? Vai ver que vai valer a pena!
2) Comece pelo objetivo que lhe dará mais motivação para concretizar.
Se tem uma viagem de sonho, ou alguma formação que gostaria de fazer e ainda não concretizou, poderá ser um bom motivo para começar a poupar para a concretizar. Deve sempre pensar que quanto mais motivação tiver para começar, mais rapidamente lá vai chegar.
3) Um dos objetivos deve sempre ser um Fundo de Emergência
Existe de facto uma importância em falar sobre este tema do fundo de emergência… Todos nós devemos criar um fundo de emergência para o caso de as coisas não correrem como esperado. E se quiser definir um objetivo inicial, deve tentar amealhar uma quantia que lhe permita viver durante 6 meses sem outro tipo de rendimento. Mas depois de juntar esta quantia, há que continuar a poupar…
4) Tenha um mealheiro sempre à mão. É sem dúvida uma boa forma de começar! E porque não, colocar no mealheiro as moedas que estão perdidas na carteira? E se tivermos crianças em casa, podemos dar o exemplo, todas as moedas da carteira podem servir para colocar como valor de entrada para a poupança de casa.
5) Saber qual a percentagem do rendimento familiar, que poderá ser canalizada para uma poupança
É importante perceber que o ideal seria, gastarmos cerca de 80% do nosso ordenado, devendo ser uma parte para as dívidas como créditos pessoais ou à Habitação e cerca de 20% para amealhar dinheiro, que posteriormente deveria ser dividido por vários objetivos. Os 20% divididos numa parte a pensar na reforma e outra parte com um objetivo bem definido de poupança, para podermos ter motivação para o concretizar.
Gerir o nosso orçamento, definir um valor mensal para cada tipo de despesa, ou seja, quanto se gasta em alimentação para a casa, eletricidades, água, etc, é verdadeiramente importante, para saber exatamente quanto se consegue poupar.
6) Criar uma poupança automática mensal no Banco.
Hoje em dia é muito fácil começar uma poupança programada no Banco, basta criar um débito mensal na conta à ordem para ser transferido para uma poupança e a um dia específico, poderá ser uma excelente forma de começar. Uma sugestão: aproveite o dia em que recebe o ordenado para ser esse mesmo dia em que mensalmente é transferido o valor definido para a poupança criada.
7) Escreva o objetivo num ficheiro em Excel, defina o valor e programe quanto tempo vai precisar.
Este planeamento deve ser sempre feito se queremos cumprir e devemos.seguir à risca de forma a não fugir do programado, porque quanto mais se fugir, mais tempo vai demorar para se concretizar. O tempo é um fator influenciador, quando definimos objetivos porque precisamos sempre de tempo para os concretizar.
8) Estipule um objetivo que implique a família. Defina que assim que tudo passar, vão fazer uma viagem em família. Desta forma e como estão a definir em conjunto, vai sem dúvida ser mais fácil e rápido a concretização, porque todos os esforços estão unidos.
Já sabe, organize bem os objetivos que pretende concretizar por prazos, porque só sabendo quanto tempo precisa para lá chegar é que consegue saber e prever o esforço que vai ter que fazer para os concretizar.
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