Existem várias doenças de foro mental mas a mais frequente é a Depressão. É importante que as pessoas saibam reconhecer os sintomas que geralmente a caracterizam, como existência de tristeza que persiste por mais de duas semanas e/ou perda de interesse por atividades que antes eram tidas como agradáveis e procurar ajudar atempadamente. Outros sintomas podem também estar presentes, como alteração no apetite, insónia, fadiga, dificuldades de concentração, indecisão, pensamentos suicidas ou sentimentos de inutilidade, impotência e desespero. Os doentes com depressão têm também maior probabilidade de sofrer de abuso de álcool ou outras substâncias e se tiverem um episódio de depressão grave (major) o risco ter outro episódio de depressão no futuro é maior.
O doente mental não deve ter receio de procurar ajuda. Para tal pode recorrer ao médico de família ou psiquiatra. Existem vários tratamentos possíveis, que podem passar por medicação, entre outros. No caso de ser necessária medicação, antes de iniciar tratamento deve ser explicado como vai tomar a medicação, quais os benefícios e alguns efeitos laterais que poderão surgir. Os medicamentos antidepressivos não são todos iguais e existem medicamentos com menos efeitos laterais na alteração de humor, libido e interações medicamentosas. Mas cada doente tem a sua particularidade pelo que o médico deve fazer uma medicina humanizada e personalizada. Mesmo que o doente se sinta melhor ao iniciar o antidepressivo, deve manter a toma durante pelo menos seis meses (pode ser mais tempo dependendo da gravidade e episódios prévios de depressão) pelo que deve sempre respeitar as indicações médicas. A psicoterapia deve ser complementar daí a importância dos psicólogos no acompanhamento dos doentes com depressão.
De modo a evitarmos doença mental devemos preservar a nossa Saúde Mental, com equilíbrio entre trabalho e família, amigos e manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática frequente de exercício físico.