Há mais um motivo para aderir ao movimento pelo positivismo corporal.
Um novo estudo levado a cabo por investigadores da Universidade do Minnesota, nos Estados Unidos, e publicado no jornal científico ‘Pediatrics‘ confirma que as pessoas que foram pressionadas pelos pais a perder peso na adolescência têm uma maior probabilidade de, mais tarde, virem a fazer o mesmo aos próprios filhos.
“Experienciar o encorajamento dos pais para fazer dieta na adolescência foi significativamente associado a um risco maior de excesso de peso ou obesidade, fazer dieta, compulsão alimentar, comportamentos de controlo de peso pouco saudáveis e uma menor satisfação com o corpo 15 anos depois, enquanto pais”, dizem os autores.
Liderado pela Dra. Jerica M. Berge, o estudo abrangente começou com inquéritos a mulheres e homens socioeconomicamente e racialmente diversificados em 1998-1999, como adolescentes. Eles foram abordados novamente em 2015-2016, já como jovens adultos e pais.
“O encorajamento parental a fazer dieta na adolescência teve associações prejudiciais a longo prazo para a saúde emocional e relacionada com o peso”, concluíram os investigadores.
Os autores sugerem que os médicos comecem a falar com os pais sobre limitar as menções a dietas dentro de casa.
“Pode ser importante para o provedores de cuidados de saúde educar os pais em relação às consequências potencialmente prejudiciais e duradouras do ato de encorajar os seus filhos a fazerem dieta”.