A pandemia alterou significativamente muitas das nossas atividades diárias e os encontros não são exceção. Durante os vários períodos de confinamento, as pessoas passaram mais tempo em aplicações de encontros e o número de utilizadores está a crescer. Porém, antes do amor vêm a saúde e a segurança pessoal.
De acordo com um novo estudo global da Kaspersky, quatro em cada dez (42%) participantes preferem encontrar-se fisicamente apenas com pessoas que tenham anticorpos ou um certificado de vacinação. Exigir saber em que estado está o processo de vacinação de um potencial date é uma consequência óbvia dos tempos que correm. No entanto, além disso, o cenário de um encontro ao vivo parece acarretar outras preocupações.
A pesquisa também permitiu concluir que, desde o início da pandemia, os inquiridos se tornaram mais ansiosos no que toca a encontros cara a cara e o número de pessoas que não se encontram offline com nenhuma das suas correspondências mais do que duplicou (de 16% para 35%). A nível mundial, os utilizadores sentem-se nervosos (50%) ou inseguros (18%) quando se encontram pessoalmente pela primeira vez com alguém que conheceram online.
A fim de atenuar algumas destas preocupações, a maioria (72%) dos que utilizam websites e aplicações de encontros online quer falar primeiro por telefone ou vídeo antes de concordar em encontrar-se fisicamente.
Conselhos de especialista
Para tornar os encontros cara a cara seguros e agradáveis, o terapeuta Stefan Ruzas, da clínica de Munique Liebling + Schatz, recomenda:
- Encontrar-se sempre em público nas primeiras vezes, como num restaurante, num passeio ao ar livre ou no cinema;
- Conceder todos os detalhes do encontro a alguém em quem confia – quando, onde e com quem se vai encontrar;
- Não se encontrar perto do local onde vive. Desta forma, poderá ser seguido;
- Não partilhar de imediato a morada;
- Se não se sentir confortável em relação a uma pessoa, termine o encontro. Não é obrigado a fazer nada.