
Alguma vez tomou uma decisão da qual se arrependeu mais tarde? O arrependimento pode ser uma emoção dolorosa, mas também pode ser útil. Quem o diz é o psicólogo Adrian R. Camilleri, num artigo da revista Psychology Today.
“Refletir sobre os arrependimentos mais duradouros é importante, porque eles, geralmente, remetem a grandes decisões na vida”, afirma. “Cada um de nós tem controlo sobre essas decisões – portanto, podemos, potencialmente, evitar os piores arrependimentos ao termos um plano”.
O Dr. Camilleri identifica alguns dos arrependimentos-chave que tendemos a ter quando olhamos em retrospetiva para as escolhas que fizemos, com base no livro The Top Five Regrets of the Dying, da autora australiana Bronnie Ware.
- Gostava de ter vivido fiel a mim mesma, e não a vida que os outros esperavam de mim
Seguir estritamente as normas culturais à custa das suas próprias paixões resultará em deceção e amargura; - Gostava de não ter trabalhado tanto
O tempo não é reembolsável, portanto, se o gastar a trabalhar, não poderá usá-lo para fazer coisas mais significativas; - Gostava de ter tido coragem para expressar os meus sentimentos
A única forma de criar laços genuínos com outras pessoas é ser aberta e honesta sobre os seus pensamentos e sentimentos; - Gostava de ter mantido contacto com os meus amigos
É desanimador estar desconectada daqueles que realmente a entendem e a aceitam tal como é; - Gostava de ter-me permitido ser mais feliz
As expectativas e opiniões dos outros não devem impedi-la de ser feliz com quem realmente é. Além disso, a felicidade pode ser encontrada na jornada, não apenas no destino, ao qual muitas vezes nunca chegamos.