A procrastinação é um problema que muitas pessoas enfrentam, seja ao adiar tarefas no trabalho, na escola ou nas suas responsabilidades diárias.
Embora a preguiça seja frequentemente apontada como a causa óbvia da procrastinação, há uma série de razões subjacentes que contribuem para esse comportamento. A psicoterapeuta Jennifer Gerlach partilha alguns exemplos num artigo da revista “Psychology Today”
Seis razões para procrastinarmos, além da preguiça
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Humor deprimido
Se acha difícil desfrutar até mesmo das coisas boas da vida, pode ser difícil realizar tarefas do dia a dia. -
Perdeu a motivação/rumo
Talvez aquilo que tenta fazer pareça não ter sentido. Trabalha diariamente num emprego que perdeu o brilho. Perdeu de vista os seus valores e objetivos. Sente-se à deriva. -
É perfecionista
Isto é irónico, porque muitas pessoas usam a autocrítica na esperança de melhorar o próprio desempenho. O perfecionismo cria um medo bastante desmoralizante, dificultando recuperar das imperfeições, alimentando a procrastinação e a desistência. -
Tem problemas com a função executiva
O termo descreve um conjunto de processos cognitivos e habilidades mentais que ajudam um indivíduo a planear, monitorizar e executar os seus objetivos com sucesso. Neste caso, talvez não saiba por onde começar; dá por si a começar demasiadas coisas em simultâneo, portanto é difícil manter-se nos eixos; ou pode sentir dificuldades em focar-se durante períodos longos. -
Solidão
Tem-se isolado? Existem velhos amigos e/ou familiares com quem pode entrar em contacto? Geralmente, esse é um bom ponto de partida. Reconectar-se com velhos amigos pode ajudá-la a reconstruir a sua rede social. Se tiver dificuldade em pensar em alguém com quem entrar em contacto, talvez seja uma boa ideia procurar novos lugares para conhecer pessoas, como uma organização comunitária. -
Energia em baixo
Talvez esteja cansada, mesmo quando dorme o suficiente. Ter a energia em baixo pode fazer com que as coisas pareçam muito mais difíceis.