A crescente prevalência de cansaço crónico na sociedade contemporânea despertou um interesse renovado na procura pelas causas subjacentes.
Enquanto fatores físicos, como falta de sono e má alimentação, tendem a ser considerados, a saúde mental também pode ser uma peça-chave na compreensão deste fenómeno. Ter essa consciência não só acaba com o estigma sobre a fadiga persistente, como promove o papel central que a saúde mental desempenha na nossa vitalidade e bem-estar em geral.
Segundo o coach de saúde mental Ron Yap, eis sete motivos para estar sempre tão cansada.
- Está em burnout, cronicamente exausta e com sobrecarga de responsabilidades;
- Estar constantemente em reação de lutar ou fugir, também conhecida como reação de stress agudo, drena a sua energia;
- Dormir e o descanso físico já não a ajudam a sentir-se recuperada, porque tem falta de outras formas de descanso (social, espiritual, criativo, etc.);
- Há pouca ou nenhuma variação na sua vida. Já não consegue desfrutar das poucas alegrias que tem;
- Sente-se solitária, que comprovadamente aumenta os níveis de stress e fá-la sentir ainda mais exausta;
- Tem uma doença física crónica como, por exemplo, anemia, problemas de tiroide, doença de Lyme, etc.;
- Está num episódio depressivo.
“Seja depressão, solidão, ansiedade ou ‘burnout’, não se sinta culpada por fazer uma pausa ou descansar. Isso não é um privilégio, é uma necessidade, porque não é um robô, mas sim um ser humano”, sublinha o perito.