Segundo a psicóloga americana Harriet Lerner, que os portugueses conhecem bem de livroscomo ‘Sem medo de viver’, há 6 tipos de coragem quotidiana que podemos desenvolver. Claro que podemos ter vários tipos de coragem (enfim, ou nenhum, mas não vamos falar nisso agora). Em tempos difíceis, a coragem é sempre mais difícil, mas se não fosse difícil, não seriamos corajosos.
O que faz de alguém uma pessoa corajosa? Ser capaz de confrontar os seus medos e mesmo assim seguir em frente. A base da nossa coragem é sempre aquilo em que acreditamos. Por que é que achamos que vale a pena agir? Quando é que vale a pena pôr em causa a nossa segurança? Pense nisos da próxima vez que se senti tentada a agir mas não tiver… lá está, coragem.
Os 6 principais tipos de coragem são:
1. Agir – Apanhar um avião, comprar uma bicicleta, começar um curso novo.
2. Falar – Dizemos o que pensamos, mexemos na ferida, falamos sem tabus, dizemos a (nossa) verdade.
3. Perguntar – Queremos saber a verdade, pomos os factos em causa, convidamos as pessoas a contarem o que as magoa.
4. Ouvir – Abrimos o coração, fechamos a boca, tentamos perceber sem julgar. Ouvimos sem defesas, sem precisar de instruir, remendar, mudar. Não temos medo de ouvir, não tentamos abreviar, encorajamos os outros a dizerem o que pensam.
5. Pensar pela nossa cabeça – Ouvimos família, parceiros, terapeutas, chefes, colegas, amigos. Mas pensamos sozinhos. E tentamos penar de acordo com os nossos princípios e com aquilo que achamos que vai tornar o mundo melhor, não segundo os nossos medos.
6. Ser responsável – Aceitamos a responsabilidade pelo que fazemos, sabendo que vamos cometer erros porque não somos perfeitos.