Confirmando-se estas previsões mais pessimistas, estarão no desemprego mais de 140 milhões de pessoas.
Estas notícias foram publicadas no relatório ‘Tendências Globais de Emprego’, onde a OIT analisa três cenários para o emprego em 2009, cada um baseado num pressuposto diferente: as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a relação histórica entre o desemprego e períodos de crise económica e o cruzamento de dados entre as expectativas para 2008 e os a evolução do desemprego desde 1991.
Em piores lençóis estão as economias em desenvolvimento pois, apesar do aumento de desemprego não ser tão grande como o que pode ser registado em países mais desenvolvidos, as consequências serão mais graves já que os rendimentos da população activa são muito baixos e o leque de opções no mercado de trabalho é reduzido… além da previdência social ser praticamente inexistente.
De acordo com as projecções da OIT o número de empregados na pobreza extrema (isto é, com um rendimento inferior a dois dólares por dia) poderá ultrapassar os 1350 milhões, eliminando assim os progressos feitos nos últimos dez anos, durante os quais 200 milhões de pessoas viram o seu nível de vida melhorar (saíram da pobreza extrema) devido ao crescimento económico.