Foto Pexels/Antoni Shkraba

Não há mãe que não se queixe do mesmo: o meu filho não consegue estar dez minutos a ler um livro, alguns já nem conseguem seguir um filme de fio a pavio, e muitos nem sequer vêem um episódio seguido de uma série. E atenção que não estamos aqui a falar de problemas como défice de atenção ou hiperatividade. Na escola, os professores reconhecem que os resultados podiam ser muito melhores: se eles simplesmente soubessem interpretar aquilo que leem.

O que é que se passa, afinal? Segundo parece, o mal não é (só) deles. Em todo o mundo, os investigadores têm registado um declínio aparente nas aptidões cognitivas dos humanos, e diz-se mesmo que a nova geração é a primeira com um QI inferior aos seus pais. Isto não é para lhes atirar à cara ‘Vês vês, Bernardo Maria, podes perceber muito de Youtube mas eu sou mais esperto, embrulha”, porque o declínio não se restringe aos mais novos. E atenção que concentração também não é tê-los permanentemente sentados e sossegados: pode-se estar muitíssimo concentrado a jogar futebol, por exemplo.

Há estudos em todo o mundo, do Japão à América, que comprovam este retrocesso. O mais estranho é que este declínio se segue a um fenómeno conhecido como ‘o efeito Flynn’, que registou um aumento da inteligência, digamos assim, durante todo o século XX. Chegados aos anos 2000, começámos a voltar para trás.

O fenómeno não é assim tão simples: os países ditos ‘desenvolvidos’ como a Holanda, a Suécia ou a Finlândia, registaram esta desaceleração, mas os países ‘em desenvolvimento’ continuam a progredir, o que sugere que em alguns países se terá atingido um ‘plateau’, ou seja, que estejamos a entrar na era da letargia, como já lhe chamam. E se já está a dizer ‘obrigada, eles agora têm tudo facilitado’, parece que, em teoria, tem razão. E não são só as crianças e adolescentes: estamos todos a ficar mentalmente preguiçosos porque é fácil fazer tudo. Dantes até para andar no trânsito puxávamos pela cabeça, agora temos o Waze. Para procurar uma palavra iamos ao dicionário, agora googlamos. Quando tinhamos uma dúvida pensávamos sobre o assunto agora perguntamos à Siri. A net facilitou-nos tremendamente a vida – mas em troca, roubou-nos capacidades mentais. Como diria o neurocientista francês Michel Demurget, estamos todos a ficar cretinos digitais.

Problemas de primeiro mundo

Comecei a pensar nisto quando fui destacada para babysitter do Joaquim, o filho de uma amiga. Ora o Joaquim já vai nos 11 anos, e tinha-me moído a cabeça para lá ir ver o ‘The voice kids’ com ele. ‘Eu espero por ti e pomos para trás!’, chilreava. Tá bem. Lá fui. Lá pusemos a geringonça para trás. Ainda não tinham passado 15 minutos quando o vejo levantar-se e ir fazer não sei o quê. Depois disse-me que viamos o resto mais tarde (no Dia de S. Nunca). Quando a mãe chegou, estávamos cada um no seu telemóvel.

Mas também me apercebi de uma coisa: naquela casa não havia o hábito de se ver nada do princípio ao fim. Não eram só as crianças. Ninguém se sentava a ver um filme de fio a pavio, por exemplo. E fiquei a pensar que raio de vida era aquela, feita de fragmentos. Que tipo de significado tiramos das coisas quando não lhes damos sequer espaço para se organizarem coerentemente?

Procurei um dos maiores especialistas em educação para não dizerem que tirei tudo da minha cabeça (ou do Chat GPT). José Morgado é professor na Escola de Educação do ISPA, e está farto de falar nestes assuntos a pais e professores – diz ele que com poucos resultados.

“Quando falamos em falta de concentração começamos a puxar um cordel muito comprido…”, começa. “Não basta dizer ‘ah a culpa é dos telemóveis’. Tudo isto tem a ver com o estilo de vida dos miúdos – que é o nosso. Porque não foram eles que determinaram a forma como vivem: eles caíram num ninho que, tendo muitas qualidades, também tem algumas fragilidades – a pressa, o saltitar entre atividades, o estar sempre em movimento, o estímulo constante. Claro que isto não acontece com todos os miúdos: são mesmo problemas de 1º mundo, sim.”

Mais tempo para a família

Então vamos lá começar do princípio: que os miúdos não se concentram, é um facto. Mas como em quase tudo na vida, é um facto que tem explicações muito mais básicas do que supomos. “Temos um problema muito sério que contamina tudo isto e a que pouquíssima gente dá a importância que tem: as horas de sono. O último estudo mostra que 72% dos miúdos dorme menos do que devia. Isto é terrível. Eu e você quando estamos com sono claro que temos muito menos capacidade de concentração.”

Segundo problema básico: não temos rotinas funcionais. “Isto é um problema seríissimo em boa parte das famílias. O estilo de vida dos miúdos não é favorável a longos períodos de atenção. Portanto, ou nós levamos isto em conta ou não podemos exigir-lhes notas espetaculares.”

Problema nº3: os tempos da escola não ajudam. “Não há nenhuma razão, do ponto de vista do bem estar das crianças, para que elas passem o dia todo na escola”, nota José Morgado. “Claro que se percebe do ponto de vista da organização laboral dos pais. Mas isto é estar-se a resolver um problema pelos pés. Nós não devíamos exigir às escolas que albergassem os alunos o dia todo. Devíamos exigir que os pais tivessem melhores condições de trabalho.”

Isto é irónico e cruel, se nos lembrarmos de tudo o que dissemos à boca cheia durante a pandemia. Lembram-se, com certeza. Testaram-se vários modelos de trabalho à distância, do totalmente feito em casa ao híbrido. “Mas a pandemia passou, e o que é que se disse? É preciso voltar ao trabalho presencial!”, nota José Morgado.

Em resumo, aprendemos muito pouco com um período que poderia ter sido precioso e ter mudado enormemente a vida dos pais e das crianças. O meu entrevistado aproveita para partilhar a sua história pessoal: “Quando eu tinha filhos pequenos, propus começar a trabalhar às 6h da manhã e sair às 2 para ir buscar o meu filho à creche. Não me deixaram. Em Portugal somos viciados em presentismo. Eu não vejo na concertação social discutir-se este tema dos tempos do trabalho. E sem estas questões laborais e sociais estarem resolvidas, é muito mais difícil os pais mudarem o que quer que seja. Eu como psicólogo posso aconselhar ‘o melhor para o seu filho era estar na cama às 9h’ mas como é que os pais vão fazer isto se chegarem a casa às 9h? E depois os miúdos ainda trazem TPC…” Portanto, muitas vezes os pais até querem fazer mudanças, mas Portugal não está organizado para que as famílias tenham tempo de qualidade.

Ler por prazer

Quarto problema (se calhar pensavam que já tinha acabado, não): os miúdos não são estimulados a ler. Ou então é da boca para fora e não se criam as condições necessárias. “Eu até posso dizer ‘ai meu filho que prazer davas ao teu pai se pegasses num livro’, mas como é que eu quero que leia se ele tem a playstation num lado e o telemóvel do outro? Como é que eu instalo hábitos de leitura? Porque uma coisa é ler textos ou livros da escola, outra coisa é ler por prazer…”

Não podemos exigir que todas as famílias criem estes pequenos hábitos de leitura nos miúdos. “Não podemos”, diz José Morgado. “Mas, se tem a sorte de poder fazê-lo, organize-se e força. Não deixe de o fazer só porque não tem tempo para se organizar.”

Então, nós temos que mexer no estilo de vida para dar serenidade aos miúdos, é isso? “Isso é óbvio. Mas é importante tomarmos medidas e não falarmos só nisso. Percebo que uma pessoa ouça ou leia estes conselhos e diga‘Estes tipos são doidos, como é que querem que eu faça isto com a vida que tenho?’ Portanto o que eu digo é, párem para pensar e depois façam o que puderem.”

Pequenas mudanças são melhores do que nenhuma. “Quanto tempo é que pode dar por dia a esta criança? Dois minutos, cinco, vinte? Então esteja com ele durante esse tempo, mas só com ele, sem telemóvel e sem televisão. Se lhe disser ‘olha agora tenho 5 minutos para ti e depois vais brincar’ isso até fomenta a autonomia.”

Claro que, ainda para ficarmos na questão dos livros, ajuda, enfim, que os tenha por perto, e ajuda ainda mais que o seu filho a veja a ler… “Os pais passam horas ao telemóvel e depois dizem-lhes ‘devias ir ler’ (risos). É como eu estar de cigarro na mão a dizer ao meu filho ‘não fumes que te faz mal’. Depois os miúdos têm dificuldades na escola e nós em vez de lhes darmos calma, sono e bons exemplos, arranjamos um explicador, porque é muito mais fácil comprar soluções.”

Bens de primeira necessidade

Ok, então agora que já identificámos os problemas, vamos lá às soluções. Eu pego no Joaquim e faço o quê, depois de ter sido abandonada a seguir ao terceiro candidato do ‘The Voice’? (e ainda por cima fiquei piursa porque eu sim, estava a divertir-me). “Temos de perceber o que é essencial na vida dos nossos filhos”, explica José Morgado. “Mas para fazer isto é preciso uma pessoa sentar-se um bocadinho a pensar nas coisas. Eu vejo pais abanarem a cabeça e concordarem inteiramente comigo, mas depois vejo mudanças na vida dos miúdos? Não vejo. Porque as pessoas no dia a dia estão de tal forma conectadas com o imediato que não páram para mudar o que quer que seja.”

Conta que há dias foi a uma escola falar do impacto dos Ipads. E a certa altura citou dados da Associação Americana de Oflatmologistas que aconselha tempos-limite de utilização de ecrans consoante as idades. “Um pai vira-se para mim e diz: ‘Mas isso são opiniões…’ E eu respondi: ‘Não vim trocar opiniões consigo, vim trocar conhecimentos.’”

O problema é que criar uma rotina dá trabalho, achamos nós: “Pelo contrário”, explica José Morgado, “A ideia é dar mais autonomia aos miúdos de maneira a que os pais tenham menos trabalho. Se eles souberem que esta hora é para fazer TPCs e que se tiverem alguma dúvida dizem mas se não, trabalham sozinhos, isto dá-lhes autonomia e os pais não têm de andar sempre em cima. A rotina facilita o trabalho parental. Como dizia o Almada Negreiros, ‘educar é ajudar alguém a tomar conta de si próprio’. Ou seja, quando eu falo de rotinas não estou a falar de uma coisa militar, mas uma organização lógica do tempo. As rotinas e os nãos são bens de primeira necessidade.”

Os nãos? “Os miúdos precisam de nãos.” O que é que isto tem a ver com a concentração? Tem a ver também com a ideia de que as coisas dão trabalho e exigem regras. “Um não funciona muitas vezes como um sim a prazo”, nota José Morgado. “ ‘Ó pai, posso brincar com o telemóvel’’ Não. Não. Não. Ó pá não me chateies, leva lá o telemóvel mas só 5 minutos e não estragas, e pronto, está tudo estragado. Dizer não dá trabalho.”

Devemos proibir os telemóveis?

Portanto, revisão da matéria: dar-lhes hábitos de trabalho, rotinas, calma, sono e livros. E serem realistas quanto às expectativas. “Há quem pressione muito os filhos para serem os melhores na escola mas depois não os ajudam onde eles na verdade precisam, que é dando-lhes alguma calma e estabilidade. Eu digo isto aos pais que têm a paciência e a generosidade para me ouvirem, mas estou a ficar um bocado cansado de repetir o óbvio.”

Reconhece ainda que hoje educar é um desafio. Os nossos pais não tinham de se confrontar com uma selva lá fora, com Youtubers e Tiktokers, com um mundo cada vez mais fragmentado, mais difícil e menos propenso a educar um filho com calma. “Repare, não estou a dizer que dantes a educação fosse melhor, porque não era”, afirma José Morgado. “Progrediu-se muito. Mas hoje os desafios são tremendos, tanto para os pais como para os filhos.”

E agora vamos lá ao elefante na sala – eu sabia que vocês estavam à espera disto – afinal devemos ou não proibir telemóveis aos miúdos? “Se me perguntar se uma criança de 5 anos deve ter um telemóvel, que é que acha que eu respondo?” Pois… “Mas em Portugal cultiva-se muito a ideia do ‘és o que tens’. Se uma criança lá na sala tiver, todas as outras também vão ter.”

Mas não é fã de proibições. “Acho que nunca funcionam, sou mais por estratégias de autoregulação. Se eles têm um telemóvel, aprendam a usá-lo. E tem de se ter um pouco de atenção ao que eles veem. Digo aos meus alunos, ‘vão aos restaurantes e vejam quantos telemóveis são usados como baby-sitters’. Claro que os telemóveis são ferramentas preciosas. O telemóvel permitiu-lhe a si chegar a mim, por exemplo. Mas também me trazem coisas que me fazem mal e que não gosto de ver. Mas não fico lá. É isso que temos de passar aos miúdos.”

Os seus netos têm telemóvel? “Têm. Quando estou com o meu neto mais novo, fico de olho ao que ele vê e já o apanhei inocentemente a ver coisas deploráveis. Expliquei-lhe que não devia ver aquilo. Por enquanto, ele obedece. Mas se eu o proibir, quando se vir sozinho ele vai à procura aquilo. O que é que acontece: mesmo com toda a atenção, nós nunca vamos poder controlar o que eles veem. Por isso é que temos de ir fomentando a autoregulação: educando, falando sobre o mundo, passando valores. Se isso elimina riscos? Claro que não elimina. Mas eles partilham o nosso mundo. Não há zero risco para ninguém. É correndo alguns riscos que se aprende a viver. E é dando o nosso melhor.”

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