O telemóvel é uma prenda-rainha para pôr no sapatinho. A partir de que idade pode ser incluído na carta ao Pai Natal? Como deve ser supervisionada a utilização do telemóvel pelas crianças?
Em pleno debate social sobre a possibilidade de restringir a utilização de telemóveis por menores, chega o Natal e, com ele, o desejo de muitas crianças para ter um smartphone. Então, a partir de que idade pode ser considerado um presente adequado?
São vários os estudos que analisam a exposição dos mais novos aos ecrãs e os especialista alertam para algumas questões.
A idade ideal
Depende da maturidade e autonomia da criança e do tempo que os pais estão dispostos a supervisionar a sua utilização. Se existir supervisão e se a utilização for bem definida, pode trazer coisas positivas.
Definir muito bem os termos da utilização
As regras “do contrato” devem ser estabelecidas em conjunto para facilitar o seu cumprimento. O tom em que se estabelecem as regras deve ser mais positivo que punitivo e deverá ser adaptado à realidade da criança.
Supervisão e regulação
De início deverá existir uma supervisão a 100% através de dispositivos parentais e depois, gradualmente, deixar de o fazer. Se as regras forem cumpridas e não houver grandes dramas, o ideal será que chegem à adolescência capazes de manter a autonomia..
Tempo e altura da utilização do telemóvel
O foco não deve ser tanto o tempo de ecrã, mas sim o custo de oportunidade dos ecrãs. Quando se está focado no telemóvel pode dar-se a situação de se deixar de fazer coisas essenciais para o desenvolvimento, como praticar desporto, estar com os amigos ou desfrutar de leitura ou a música. Desde que a tecnologia não seja utilizada para substituir outras actividades fundamentais e esteja integrada num estilo de vida saudável, o tempo pode ser adaptado à realidade da criança.
O seu filho quer um telemóvel no Natal?
O seu filho quer um telemóvel no Natal?
O seu filho quer um telemóvel no Natal?