‘Non Violent Resistance‘ é a nova exposição da pintora e ativista Rita Andrade que inaugura hoje (dia 16 de maio), às 18h, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa. “É mais de que uma mostra de arte”, diz a organização. “É um manifesto de solidariedade e de humanismo ativo para com o povo palestiniano.” Foi num concerto de Roger Waters, e numa viagem que fez depois à Palestina, em 2019, que a artista portuguesa despertou para esta causa – leia a história de Rita Andrade aqui) .
A exposição reúne obras que procuram “transparecer a beleza e a resiliência do povo palestiniano, assim como destacar a importância da resistência e do ativismo não-violento perante situações que violam os direitos humanos”. É uma prova de solidariedade para com o povo palestiniano mas que tem um objetivo muito concreto: evacuar a palestiniana Ranan Jouda e respetiva família – “a mãe precisa de cuidados médicos imediatos!” -, pelo que 50% das receitas das vendas das obras “serão doadas para ajudar esta família a sair do terror da guerra e permitir-lhes reconstruir as suas vidas”.
Organizada por Rita Andrade e Joana Bacelar Virgy, ativista e Gestora de Programas Internacionais na Hult Prize Foundation (através da qual trabalha de perto com Ranan), a exposição conta com o apoio de várias personalidades, entre elas Maria de Belém Roseira, Paulo Raimundo, Catarina Martins, Miguel Sousa Tavares, Joana Seixas e Sérgio Sousa Pinto – a prova de que “esta é uma causa que não está associada a partidos políticos, mas à solidariedade e ao humanismo que nos devem unir a todos. Os direitos humanos têm de ser uma preocupação comum a todos.”
Exposição ‘NonViolent Resistance‘ , Rita Andrade
Fábrica Braço de Prata, Lisboa
Até dia 14 de julho