Investigue antes de ir – Há milhares de propostas para todas as idades, e nem sempre aqueles que estão na moda são aqueles de que ele vai gostar mais. Se for à Feira, ajuda levar uma ideia do que quer, porque quando lá chegar vai sentir-se soterrada em propostas. Aquela ideia de ‘ai eles agora já não leem os clássicos’, também depende. Muitas raparigas iam adorar as ‘Mulherzinhas’, por exemplo, mesmo que não vivam na América do século XIX.
Não seja rígida nas recomendações de idade – As indicações de idade são isso mesmo, apenas indicações. A escolha deve ter em conta acima de tudo a compstência da criança, não a idade. Uma criança de 8 anos pode ler bem, e outra mal juntar duas sílabas. Se lhe oferecer um livro demasiado difícil, vai perder o interesse.
Esqueça o preconceito – ‘Ai o meu filho não lê isso’. Às vezes o hábito da leitura começa nos livros mais improváveis…
Conheça o filho que tem – E se não sabe, porque não lhe pergunta? Preferes um livro sobre princesas ou dinossauros? Flores ou planetas? Uma história ou uma informação? Sobre o que é que gostavas de saber mais?
Teste – Um livro pode abrir-se… Abra a primeira página e comece a ler. Funcione como cobaia. Depois pergunte a si própria, apetece-lhe ler mais? (Não se esqueça que, com crianças pequenas, há sempre aquela hipótese de ter de ler esse livro durante os próximos meses).
Vire o foco – E para si, que livro comprou? Se as crianças nunca nos veem a ler, é pouco provável que vão ver a leitura como qualquer coisa divertida.
Mude o tema – Em vez de ‘tens de ler porque ler faz muito bem’, diga ‘li este livro agora, é tão divertido!’ Não há nada mais contagioso do que o entusiasmo.
Lembre-se de si – E do que gostava de ler quando tinha a idade dele.Sim, agora há milhares de outras propostas, mas pensar nisso ajuda.
Nem só de Feira… – Vivem os livros. Se agora não lhe dá muito jeito comprar nada, lembre-se de que existem as bibliotecas…
‘Ai já tentei tudo‘ – Há crianças que nunca vão ser boas leitoras, mesmo que os pais se esforcem muito. Claro que têm de cumprir os mínimos olímpicos na escola, mas isso é uma coisa que vão ter mesmo de fazer, gostando ou não. É a vida. Não stresse.