Fotos: DR

PATRÍCIA SANTOS PEDROSA
Arquiteta, professora (Arquitetura, UBI), investigadora (CIEG, ULisboa), ativista.
Co-fundadora e presidenta da associação Mulheres na Arquitectura

Que livro todas as mulheres (e homens) deviam ler?
São seguramente muitos e a escolha é muito difícil. Talvez escolhesse A Criação do Patriarcado (The Creation of Patriarchy, 1986), da Gerda Lerner, porque voltei a ele recentemente e porque é importante para percebemos onde estamos e de onde vimos neste longo processo coletivo onde as mulheres são e foram contruídas como “a outra” e seres de segunda linha.

Que livro sobre igualdade de género que mais a marcou?
As vozes das mulheres trazem-nos, quando viscerais, muito para aprendermos sobre a condição das mulheres e a luta pelos seus direitos. Eu proporia as Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, de 1972. É um mergulho intenso e duro no que éramos, o país e a violência patriarcal, mas que ainda continua profundamente relevante e atual em algumas partes. As 3 Marias levam-nos a uma dimensão de liberdade e opressão sobre nós, os nossos corpos e a nossa existência que continua a inquietar-me.

Uma artista plástica que admire muito
O trabalho da Paula Rego tem uma violência que reconheço como parte da existência e das experiências de vida das mulheres. Faz-me sentir ao espelho do que somos e da sociedade patriarcal em que vivemos. A dureza do que nos conta é a dureza que muitas de nós sentem ou sentiram em algum momento. Descarna e expõe a agressividade sofrida pelas mulheres e que insistimos socialmente em polir e esconder.

A maior conquista das mulheres portuguesas
A maior conquista das mulheres portuguesas foi a democracia e o 25 de Abril de 1974. As mulheres estiveram profundamente envolvidas na luta antifascista, das estudantes às operárias, com elevados custos para elas e para as suas famílias. A democracia trouxe, finalmente, o direito de as mulheres serem cidadãs por inteiro.

E aquela que é urgente reclamarmos?
A luta que precisamos continuar a travar é a concretização e ampliação dos direitos das mulheres que a democracia implicou. Mas, como vimos noutros contextos, não tomar por garantido nenhum direito. Quando se instalam os conservadorismos no Poder os direitos das mulheres são dos primeiros a sofrerem ataques, como temos visto, por exemplo, com o direito à interrupção voluntária da gravidez.

A citação para emoldurar
Porque a autonomia é fundamental para se ser, viver e se transcender, e apesar de aparentar ser óbvio, não o é, escolho a Virginia Woolf:

A woman must have money and a room of her own if she is to write

[sing, act, design, be, etc.]”. A Room of One’s Own, 1929

Uma arquiteta inspiradora
É muito difícil escolher só uma, talvez a Lia Antunes, mas todas as mulheres com quem tenho trabalhado na MA são inspiradoras: lutadoras, generosas, inteligentes e integras. Todas as jovens mulheres com quem me cruzo no ativismo e no ensino são uma enorme fonte de inspiração: capazes, questionadoras, obstinadas e enormemente lutadoras.

A sua maior luta no dia-a-dia
Lutar pelos direitos das mulheres e das raparigas, construir redes de apoio e luta e procurar não baixar a guarda e resistir sempre. Lutar todos os dias pelo nosso direito a existir com dignidade, com direitos e sem medo pode ser desesperante e frustrante, mas não desistir é fundamental.

Uma injustiça que a tenha deixado indignada
É difícil escolher uma quando todos os dias existem milhares de mulheres, raparigas e meninas violadas, agredidas, excisadas, casadas à força, assassinadas, prostituídas, traficadas, silenciadas, forçadas a serem o que não são para sobreviveram.

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LUÍSA SEMEDO
Professora de Filosofia (em França) e ativista

Que livro todas as mulheres (e homens) deviam ler?
Difícil escolha, mas talvez o ‘E Eu Não Sou Uma Mulher? Mulheres Negras e Feminismoda Bell Hooks.

Que livro sobre igualdade de género a marcou mais?
Os livros mais marcantes são os mais disruptivos, os que colocam em causa e desconstroem o padrão heteronormativo monogâmico escritos por autoras como a Valerie Solanas, Virginie Despentes, Alice Coffin, Judith Buttler, Dossie Easton & Janet W. Hardy, etc.

Uma artista plástica que admire muito
Não vou ser original, respondo a Frida Kahlo pela força das suas obras, da sua vida, é um modelo de liberdade apesar dos seus constrangimentos. Deploro que a sua imagem seja hoje tão mercantilizada e despolitizada ocultando a sua verdadeira mensagem.

A maior conquista das mulheres portuguesas
Não consigo pensar só numa. Uma grande parte das conquistas são bastante recentes, direito de voto, liberdade de viajar e de abrir conta num banco sozinhas, direito à IVG, à PMA, etc. Para resumir, o acesso à independência, à liberdade e igualdade.

O que as mulheres francesas conquistaram que falta às portuguesas?
Em França, estamos a caminho da inscrição do aborto na Constituição. Precisamos de fortalecer o mais possível os nossos direitos, porque são frágeis.

A conquista que é urgente reclamar
Precisamos de dar um passo enorme em relação ao combate à violência feita contra as mulheres. Consciencialização, mas também meios.

Uma citação para emoldurar
Tantas, mas a que me acompanha constantemente é da Audre Lorde

“Não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo quando as suas correntes são diferentes das minhas.

Uma mulher inspiradora
Tantas, também. A Malala Yousafzai, por exemplo. Mas sobretudo as mulheres anónimas com as que convivo no mundo associativo ou no ativismo e que sacrificam muito do seu bem-estar próprio em prol do bem comum.

A sua maior luta no dia-a-dia
O James Baldwin dizia que ser negro nos EUA e ter alguma consciência era estar com raiva quase o tempo todo. Eu, enquanto, mulher, afro-europeia, bissexual, etc. e, espero, com alguma consciência, luto justamente para não passar o meu tempo com raiva, no desespero.

O que lhe dá esperança num mundo mais igualitário?
Nas manifestações e nos grupos ativistas sou testemunha de uma nova geração, mais do que pronta a tomar as rédeas das lutas pela Igualdade, com convicção e muita criatividade. Emocionam-me e dão-me esperança.

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JOANA GONÇALVES DE SÁ
Investigadora de Data Science e Professora

Que livro todas as mulheres (e homens) deviam ler?
Não identifico nenhum livro obrigatório mas talvez um tema: por causa da sua urgência e importância tenho lido mais sobre pensamento ecológico. Volto muitas vezes ao “A Sand County Almanaque” do Aldo Leopold. E na autobiografia da Wangari Maathai (Indomável) a ecologia cruza-se com muita força com a opressão de género, racial e política e com o papel que indivíduos e governos podem ter.

Livro sobre igualdade de género que mais a marcou
Acho que não devo ter lido mais do que meia dúzia de livros especificamente sobre género ou feminismo. Se puder fugir um pouco ao tema, escolho o ‘Weapons of Math Destruction‘, de Cathy O’Neil, porque, não sendo um livro sobre feminismo, foi um dos primeiros a detalhar a forma como a inteligência artificial actual perpetua e agrava discriminação(ões).

Uma artista plástica que admire muito
Durante muito tempo as artes plásticas “superiores” como pintura ou a escultura estiveram vedadas às mulheres e estas tiveram de brilhar em artes consideradas mais femininas (e inferiores), como as rendas, o bordado, a cerâmica ou a tecelagem, e acho que ainda não as valorizamos suficientemente. Também em homenagem “às minhas mulheres”, gostaria de destacar a Rosa Ramalho, com uma exposição na Cidadela de Cascais até Abril, e as tapeçarias de Sonia Delaunay (de preferência em ponto de Portalegre).

A maior conquista das mulheres portuguesas
A igualdade (pelo menos no papel) que foi conseguida com o 25 de Abril.

A conquista que é urgente reclamar
Deixar de celebrar estas datas com chocolates e rosas. Assumirmos que são datas de luta por uma igualdade que tarda.

Uma citação para emoldurar

Nevertheless, she persisted.

Durante um debate de confirmação no Senado dos EUA, a Senadora Elisabeth Warren foi mandada calar repetidamente por estar a ler uma carta da Coretta Scott King, que referia abusos de poder e discriminação. A frase que o líder da maioria republicana na altura – Mitch McConnell –  usou quando a remeteu ao silêncio passou a ser usada como hino por movimentos feministas (por ter revelado, sem querer, muita da força que por vezes é necessária): “She was warned. She was given an explanation. Nevertheless, she persisted.”

Uma cientista inspiradora
São muitas, mas escolho a Barbara McClintock porque, apesar de ter sido a primeira mulher a receber um Prémio Nobel sozinha, é pouco conhecida. McClintock usava milho para estudar genética e (esta explicação não faz jus ao seu trabalho, mas aqui vai) observou uma espécie de “saltos” do ADN, que faziam com que grãos da mesma maçaroca tivessem cores diferentes. Foi considerada quase louca e ignorada pelos seus colegas durante anos. Nevertheless, she persisted e aprendemos imenso sobre como os genes são regulados.

O que lhe dá esperança num mundo mais igualitário?
Obviamente, a juventude.

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CLARA NÃO
Ilustradora e ativista

Que livro todas as mulheres (e homens) deviam ler? 
O livro de crónicas de Roxane Gay intitulado ‘Bad Feminist’. Aborda Feminismo Interseccional, Privilégio e Racismo. Super completo e, como está dividido em crónicas, fácil de ler de forma intermitente.

O livro sobre igualdade de género que mais a marcou
Em termos pessoais, o que me marcou mais foi o ‘Notes to Self’, de Emilie Pine. Chorei a ler o livro. São notas pessoais autobiográficas que tocam em muitos aspetos do feminismo, sem rodeios, sem filtro.

Uma artista plástica que admire muito
Adriana Proganó, pela sua estética e pelas mensagens que vai deixando nas suas obras. De momento é a minha artista plástica contemporânea de eleição.

Um trabalho seu que gostava de destacar
A performance escrita que fiz num tecido enorme na minha exposição de 2021 no Artroom, em Lisboa. Senti que despejei ali o meu coração, as minhas preocupações.

A maior conquista das mulheres portuguesas
A nível histórico, foi o poder de voto. Ainda mais incrível foi ter sido em 1911. Carolina Beatriz Ângelo, médica, republicada e sufragista, reparou que conseguia dar a volta à lei, porque, indubitavelmente, era chefe de família. Carolina fez história. 

A conquista que é urgente reclamar
A igualdade de remuneração no trabalho. Em Fevereiro deste ano, em território nacional, a ACT (Autoridade para as Condições no Trabalho) notificou 1540 empresas que não praticam a igualdade salarial entre géneros. 

Uma citação que gostava de emoldurar?
Vou escolher o poema “Questões de Princípio” de Maria Teresa Horta:


Não me exijam
que diga
o que não digo
não queiram
que escreva
o meu avesso
não ordenem
que eu aceite
o que recuso
não esperem
que me cale
e obedeça.

Uma mulher inspiradora
Adília Lopes. Adoro como ela escreve sobre o dia-a-dia de uma forma tão crua, perspicaz e cómica.

A sua maior luta no dia-a-dia
Perceber que, por muito que ame as pessoas à minha volta, não me posso esquecer de me amar a mim também. E, se calhar, até zelaria mais pelo meu bem-estar se gostasse de mim mais 1%, não era preciso mais. Não me posso despedaçar para pegar em cacos meus e colar as pessoas de quem gosto, porque eu preciso de mim inteira e as pessoas que amo também precisam de mim inteira.

Uma injustiça que a deixou indignada 
Tiba al-Ali, mulher iraquiana, foi violada pelo próprio irmão. Os pais nunca a defenderam, escolheram proteger o irmão. Entretanto, Tiba-al-Ali mudou-se para a Turquia. Quando voltou ao Iraque para uma breve visita, o próprio pai assassinou-a, para manter a “honra da família”. O próprio pai. O próprio irmão. As pessoas não escolhem onde nascem. Não escolhem a família que lhes calha. Este é um caso extremo de misoginia que aconteceu há uns dias. 

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ALEXANDRA LEITÃO
Professora de Direito, ex governante e deputada

Que livro todas as mulheres (e homens) deviam ler?
Aquele que é talvez o meu livro preferido (é muito difícil escolher um, claro): Pais e Filhos’ de Ivan Turguéniev. Mas também A embriaguez da metamorfose’, de Stefan Zweig.

Que livro sobre igualdade de género que mais a marcou?
Novas Cartas Portuguesas‘, de M.ª Isabel Barreno, M.ªTeresa Horta e M.ª Velho da Costa.

Uma artista plástica que admire muito
Paula Rego. Pela coleção de quadros sobre o aborto. São um “murro no estômago”.

A maior conquista das mulheres portuguesas
O direito de voto, a partir de 1931 (embora só após o 25 de abril se tenha consagrado o sufrágio universal e foram abolidas as restrições ao direito de voto baseadas no sexo dos cidadãos). Mais recentemente a despenalização da interrupção voluntária da gravidez em 2007. Uma breve explicação, uma vez que já referi duas vezes a IVG como um marco fundamental: os meios contracetivos e a despenalização da IVG são essenciais para que a mulher seja totalmente dona do seu corpo e da sua vida.

A conquista que é urgente reclamar
O fim da violência contra as mulheres, sobretudo no ambiente doméstico. Há muito a mudar ainda, incluindo no sistema judicial. E o fim da violência obstétrica.

Uma citação para emoldurar

“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres

Rosa de Luxemburgo

Uma mulher inspiradora
Catarina Eufémia, como representante de todas as mulheres que resistem à opressão, em Portugal e no mundo (a minha própria Mãe foi presa política na década de ’60).

A sua maior luta no dia-a-dia
No plano político (que também é pessoal), a luta pelo Estado social nas suas várias dimensões. No plano estritamente pessoal, a felicidade das minhas Filhas continua a ser a minha maior luta.

Tem duas filhas, como lhes incute a luta pela igualdade de género?
As minhas Filhas são criadas num ambiente de igualdade e estão muito mais conscientes da igualdade em todas as suas dimensões do que eu quando tinha a sua idade. Ainda assim, não me canso de lhes dizer que não devem pensar que já se alcançou a igualdade plena. Ainda há muito por fazer.

Uma injustiça que a tenha deixado indignada
A misoginia que vejo crescer em muitos meios, sobretudo na vida política. A maior presença das mulheres tem esse efeito. Mas também ao nível de decisões judiciais por exemplo. Recentemente soubemos pela comunicação social de uma decisão de 1.ª instância que decretou a suspensão provisória de um processo de violência doméstica determinando que o marido levasse a mulher em “passeios lúdicos” durante o período de suspensão (não sei se é verdade, repito apenas o que li na comunicação social e que não vi desmentido).

O que lhe dá esperança num mundo mais igualitário?
As minhas filhas e os amigos delas, independentemente do género.

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