E, se assim o é, o melhor será trabalhar de forma intencional na construção e evolução dessa marca, não lhe parece? Se não o fizermos, outras pessoas vão fazê-lo por nós. Quem sabe, criando ideias sobre nós que não correspondem à pessoa que somos. Não que tenhamos poder sobre os pensamentos dos outros e sobre essas ideias, mas podemos e devemos trabalhar de forma intencional e estruturada relativamente à forma como estamos a comunicar com elas. Essa parte da comunicação podemos e devemos controlar, de forma a honrar a pessoa que somos, e o nosso posicionamento.
A marca pessoal é um grande tema. Um tema que, se desenvolvido com foco e estratégia, nos pode abrir portas para sítios onde merecemos estar.
Sinto-me tentada a fazer uma pergunta desafiante: o que gostaria que dissessem sobre si quando deixasse a sala onde se encontra? Imagine que se encontra numa sala com mais pessoas, por exemplo numa situação onde o principal objetivo seja o desenvolvimento de networking (rede de contactos). E, chega a hora de deixar esse evento, o momento em que terá de abandonar essa sala. O que gostaria que essas pessoas dissessem sobre si? Esta pergunta pode dar que pensar. É aqui que começamos a trabalhar de forma intencional na nossa marca pessoal e profissional.
Se desenvolvermos uma estratégia, se trabalharmos em várias frentes, com certeza que construiremos uma marca que honre o nosso potencial, os nossos interesses, e a pessoa que somos. Tanto no âmbito pessoal como profissional.
E sim, com treino, com resiliência, com persistência, conseguimos desenvolver qualquer competência nova, qualquer hábito que nos leve ao nível e ao posicionamento que desejamos comunicar e criar. Não pelos outros, mas por nós.
A nossa marca deve definir quem somos, sem medos. Deve melhorar (afinar, se assim lhe quisermos chamar) aquilo que já temos de diferente. Sim, todos somos únicos, e o mundo merece saber disso, merece conhecer quais são os nossos fatores de diferenciação.
Todos temos uma impressão digital. Ela é diferente em todos nós, e isso significa alguma coisa, certo? Então honremos essa impressão digital. Ela é a imagem da nossa marca, lembre-se disso.
Como podemos então trabalhar e desenvolver a nossa marca pessoal e profissional?
- Antes de mais, fazendo uma lista exaustiva das nossas qualidades. Recordemos o nosso valor pessoal, porque as marcas são compostas por isso mesmo.
- Depois, recordando os nossos valores fundamentais, que teremos em mente sempre que tivermos oportunidade de nos darmos a conhecer ao mundo. Ao honrarmos esses valores, estamos a honrar a nossa marca, estamos a defender e a comunicar aquilo em que acreditamos.
- Sabendo onde queremos chegar, no sentido de facilitar a nossa tomada de decisão relativamente, por exemplo, às competências que desejamos desenvolver.
- Trabalhando na nossa imagem, na nossa postura, na comunicação não verbal. Existe muitos profissionais bastante competentes que nos ajudam com este tema!
Com tudo isto vamos conseguir o quê? Possivelmente aqueles cargos pelos quais tanto lutamos. Vamos conseguir, quem sabe, um vencimento mais adequado ao nosso valor. Vamos conseguir conhecer as pessoas acertas. E muito mais!
Trabalhe no desenvolvimento de uma marca, algo que represente e que honre a pessoa fantástica que você já é!
Obrigada pela confiança,
Mafalda Almeida
www.mafaldaalmeida.com
Próximas iniciativas a acontecer:
- Certificação em Coaching, Inovação e Criatividade, dias 22 a 25 de abril e 29 e 30 abril 2023, presencial. Formação com certificação DGERT.
- Programa Intensivo de Liderança Feminina, a 27 de maio 2023, presencial.