Um ciclo menstrual tem início no primeiro dia em que menstruamos e acaba assim que o ciclo seguinte começa. Na primeira metade, é “preparado” o óvulo que será libertado e é construído o tecido uterino. Já na segunda, prepara-se o útero e o corpo para aceitar a gravidez ou para iniciar o ciclo seguinte, com a menstruação.
Ora, temos então duas grandes fases: a primeira, que é a folicular, e a segunda, a lútea. Na primeira, ocorre a menstruação e, entre as duas, dá-se a ovulação, com a libertação de um óvulo cuja viabilidade não costuma ultrapassar as 24 horas. Mas como tirar o maior proveito de cada uma?
Folicular
Aqui, a hormona dominante é o estrogénio e os respetivos níveis vão aumentando até à data da ovulação. Passada a menstruação, com níveis hormonais baixos, tendemos a ficar com mais energia e disposição. É, portanto, uma boa fase para realizar exercícios físicos mais intensos. Com o típico aumento de libido desta fase, também pode aproveitar para se exercitar entre quatro paredes!
Lútea
Ao contrário da primeira fase, que pode durar tempo incerto, a fase lútea não varia mais que 10-16 dias em ciclos saudáveis, tendo em conta que o corpo lúteo que se formou no óvulo desfaz-se em alguns dias. Se houver gravidez, este não se irá desfazer.
Apesar de continuarmos a produzir estrogénio, nesta fase entra em ação a progesterona, que equilibra os seus efeitos. Sendo uma hormona mais “calmante”, tende a deixar-nos com menos energia e melhorando o nosso sono. É uma boa altura para exercícios mais leves e respeitar aquilo que o nosso corpo nos pede.
Resumidamente
Cada corpo é diferente e, mais do que seguir regras, importa conhecermo-nos. Quando começamos a prestar atenção aos sinais que o nosso corpo nos dá, mais facilmente iremos sentir-nos no nosso melhor, se os respeitarmos. Se nos sentimos com energia, devemos mexer-nos, caso contrário, não é um dia de sofá que nos fará mal, independentemente da fase do ciclo em que nos encontramos.