A hora dos TPCs pode transformar-se facilmente num foco de stresse familiar, não só para a criança como para os pais (geralmente a mãe, não é…) Mas algumas ideias vão torná-lo mais fácil:
– Estabeleça uma rotina – É a regra mais básica. Isto não quer dizer que os trabalhos devam ser feitos todos os dias à mesma hora, nem sempre à hora que a mãe quer porque lhe dá mais jeito a ela. Decida com ele a que horas ele funciona melhor. Algumas crianças precisam de um bocadinho para relaxar quando chegam a casa (claro que um bocadinho para relaxar não são duas horas na playstation) outras gostam de despachar logo tudo.
– Retire as distracções – Os trabalhos são para serem feitos com a televisão apagada, mas algumas crianças trabalham bem com música.
– Ensine-os a… estudar – Não é preciso ser-se professora: há regras simples. Habitue-o a procurar palavras no dicionário e a saber onde pode procurar ajuda, se precisar. Treine-lhe a concentração: ler um texto primeiro, resumi-lo e depois analisá-lo por partes.
-Dê o exemplo – Não há nada tão importante para o sucesso escolar como uma criança que gosta de ler. Deixe que ele a veja a ler e habituem-se a ir juntos às livrarias.
– Dê um empurrãozinho – As dúvidas resolvem-se imediatamente com uma explicação pontual, uma ajudinha do tio que percebe de matemática ou mesmo uma ‘aula’ de um irmão mais velho. Não deixe arrastar as dificuldades até àquela altura em que são quase insolúveis.
– Elogie – Se lhe disser ‘És mesmo azelha, não se vê logo que o resultado da equação não pode ser esse?’ é pouco provável que ele queira tentar de novo. Elogie o esforço mais do que o resultado, embora também seja bom não exagerar…
– Responsabilize-o – Passe-lhe as regras básicas, acompanhe-o durante algum tempo, e depois deixe-o trabalhar ao seu ritmo. Se andar sempre em cima dele, ele nunca se vai responsabilizar pelo seu trabalho. Afinal, é para isso que é suposto servirem os TPCs: tornar as crianças autónomas. As crianças, não as mães. Deixe-o aprender com as consequências, se for caso disso. Afinal, (quase) todos nós tivemos uma negativa na vida, e ninguém morreu por isso.