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Como guardar rancor é o mais recente livro de Sophie Hannah. Na obra, a escritora explica-nos como podemos tornar este sentimento, associado a tantas coisas negativas, em algo mais leve. Eis os três principais passos:
1 – Escrever. Após reconhecer que sente rancor, escreva sobre isso, da forma como o vê, e as circunstâncias em que surgiu. Isto porque, “Não creio que o rancor seja um sentimento, mas sim uma história da qual escolhemos lembrar-nos“, refere a autora.
3 – Avaliá-lo. Após analisar a história que levou ao rancor, classifique-o. Faça perguntas como Qual foi a intenção do rancor? ou Quão elevada é a minha raiva?. Este exercício, se combinado com algum humor, pode levar a que a má energia que sente se vá dissipando naturalmente.
2 – Perdoar mas não esquecer. Os processos um e dois são essenciais para este terceiro. Após processar a informação, “Perdoei aquelas pessoas emocionalmente, estou feliz por manter uma relação com elas sem sentimentos negativos, mas há algo nelas de que tenho de me lembrar para, talvez, me proteger de um aspeto particular dos seus comportamentos“, refere Sophie.
Por fim, Hannah ressalta que “a diferença crucial entre um rancor negativo e um positivo é que o positivo não causa danos a ninguém. Quando um rancor saudável nos vem à mente, não nos enchemos de imediato de raiva, amargura, hostilidade, nem daquele sentimento que tudo está do avesso“. Isto é, através destas técnicas, deixa de existir aquele rancor que nos faz encher de sentimentos negativos, para dar lugar a uma sensação de leveza. E de vitória.
“Um rancor positivo torna-se como um objeto de justiça, por isso conseguimos andar para a frente muito mais facilmente, e perdoar a pessoa emocionalmente porque não sentimos que elas saíram em vantagem. Porque sabemos que não saíram, porque o rancor está lá“, remata.