Se “é de pequenino que se torce o pepino”, como diz o ditado, a infância é o melhor momento para introduzir o tema do preconceito.
Presente na sociedade como um problema estrutural, o racismo tem impactos diversos e marcantes, inclusive a nível psicológico. Assim sendo, a educação pode ser a melhor forma para combatê-lo.
“A literatura infantil possibilita a maior aproximação do professor ao mundo imaginário da criança. É nessa perspectiva que as histórias infantis auxiliam na formação das crianças como críticos sociais. Introduzir assuntos através da literatura pode ser mais fácil, uma vez que o tema é apresentado de forma lúdica’’, explica a professora Suely Batista Rios à plataforma LeiaJá.
Com isso em mente, reunimos alguns livros que podem ser úteis no sentido de ajudar a criar crianças inclusivas. Percorra a galeria e conheça-os!
“Racismo e Intolerância”, de de Louise Splisbury: Por vezes, as crianças ouvem palavras nas notícias que não entendem e que as deixam preocupadas. Com ilustrações lindíssimas e uma linguagem acessível, Racismo e Intolerância procura responder às suas perguntas e oferecer soluções encorajadoras.
“Porque é que as Pessoas São de Cores Diferentes?”, de Emma Waddington e Christopher Mccurry: Este livro aborda 12 questões sobre identidade, tolerância e diversidade, com pequenas histórias desenvolvidas por dois pedopsiquiatras que ajudam a criar momentos de conversa entre adultos e crianças para discutir as mais diversas dúvidas colocadas pelos mais novos.
“Não Faz Mal Ser Diferente”, de Todd Parr: este livro explica às crianças que não faz mal ajudar um esquilo a apanhar nozes. Não faz mal ter diferentes tipos de amigos. Não faz mal pedir um desejo. Não faz mal ser-se diferente. Porquê? Porque capa pessoa é especial e Importante só por ser quem é.
“O Meu Amigo Zeca Tum-Tum e os outros”, de José Fanha: com este livro, conceitos como igualdade, tolerância ou cidadania global deixam de ser abstracções para os jovens – são realidades que eles conhecem de todos os dias.
“O Dia em que os Lápis Desistiram”, de Drew Daywalt: os lápis de cor também se zangam. O lápis preto está cansado de ser usado apenas para desenhar contornos, o azul já não aguenta pintar mais oceanos, e o amarelo e o laranja já nem sequer falam um com o outro, pois cada um reclama ser a verdadeira cor do sol. Uma história simples, que ensina às crianças que o mundo está repleto de cores e diversidade.
“Há Classes Sociais”, de Equipo Plantel: Todos os homens são iguais. Mas há coisas que os tornam desiguais: a força, o poder, o dinheiro e a cultura. Este livro fala-nos de dominantes e dominados, de ricos e pobres, das classes alta, média e trabalhadora, e de como todos eles vivem e vêem o mundo de maneira diferente.
“Endireita-te”, de Rémi Courgeon: Em Djougou, para que uma menina cresça, põem-lhe coisas na cabeça: café, feijão, bananas, sonhos, jerricãs e até segredos difíceis de guardar. Uma história que estimula a curiosidade pela realidade africana, potenciando as relações interculturais.
E é de dentes cerrados e cabeça erguida, como lhe ensinaram, que Adjoa nos diz como foi pesando cada objecto, cada gesto e sentimento, desde pequenina a crescida.
“Ella Fitzgerald”, de Maria Isabel Sanchez Vergara: A voz versátil de Ella transformou-a numa lenda do jazz que ainda hoje inspira cantores por esse mundo fora. Neste livro, meninos e meninas vão descobrir como pequenos sonhos se transformam em grandes histórias de vida que mudaram o mundo em que vivemos.
“As Mais Belas Fábulas Africanas”, seleção de Nelson Mandela: recolha de fábulas e lendas da tradição africana, seleccionadas pelo próprio Nelson Mandela. Uma diferente e fantástica visão de África, pelos olhos de um dos seus mais amados e carismáticos líderes.
“De Ti eu Canto”, de Barack Obama: este livro é uma obra para ler em família. Barack Obama sublinha nestas histórias o potencial que torna cada pessoa capaz de perseguir os seus sonhos e definir o seu próprio destino.
“Racismo e Intolerância”, de de Louise Splisbury: Por vezes, as crianças ouvem palavras nas notícias que não entendem e que as deixam preocupadas. Com ilustrações lindíssimas e uma linguagem acessível, Racismo e Intolerância procura responder às suas perguntas e oferecer soluções encorajadoras.
“Racismo e Intolerância”, de de Louise Splisbury: Por vezes, as crianças ouvem palavras nas notícias que não entendem e que as deixam preocupadas. Com ilustrações lindíssimas e uma linguagem acessível, Racismo e Intolerância procura responder às suas perguntas e oferecer soluções encorajadoras.