Já passou pelo fim de uma relação onde ficou completamente à toa, sem perceber como é que tudo acabou, a sentir que afinal estavam bem e sem entender como é que o amor se esvaiu de repente? Embora estas sejam questões bastante recorrentes, devemos começar por salientar que o amor não acaba, simplesmente. Ou seja, não é um sentimento que desapareça do nada, sem motivo e, sobretudo, sem dar qualquer tipo de sinal. O mais comum é estarmos tão focados no nosso dia-a-dia e em nós próprios que facilmente damos o outro como garantido e não o vemos no seu todo – nem reparamos nas suas dúvidas e fragilidades.
Embora o término de uma relação seja sempre algo doloroso, podemos retirar dela várias ilações e conclusões que podem ser preciosas num futuro relacionamento. Para isso, tenha em conta estes quatro pontos que, de acordo com Silvia Congost, psicóloga especialista e referência em autoestima, dependência emocional e relacionamentos tóxicos, a vão ajudar a olhar para as coisas de outra forma e perspetiva.
Estar mais atento
Estar numa relação de forma consciente envolve pensar, analisar e ver. Faça por ser um observador ativo e constante dos comportamentos, das irritações, das rotinas e das interações que partilham e vos une. Cada detalhe é um sinal da estabilidade e saúde da vossa relação.
Preocupar-se com o bem-estar do outro
Ou seja, interesse-se genuinamente pela pessoa com quem está. Pelo bom, mas também pelo menos bom, pelas suas angústias e preocupações, porque a partilha é a melhor forma de navegarem juntos os sentimentos que vos povoam e de atenuar e resolver um possível problema.
Ouvir com atenção
Ouvir com intenção de escutar realmente o que o outro tem para lhe dizer fortalece uma relação. Numa conversa, não há nada pior do que sentirmos o desinteresse da outra pessoa ou a falta de importância dada ao que estamos a dizer.
Identificar os sinais
Perceber o que vai acontecendo e os pequenos sinais é fundamental para o sucesso de uma relação. Por exemplo, nunca haver uma discussão não é uma coisa boa. É, antes de mais, sinal de que alguém se conforma ao outro e às suas opiniões, evitando confrontos e conversas necessárias para poderem crescer juntos. E isso leva, invariavelmente, a um afastamento.