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Maria Gaivão Ramos
Activa
Entrou para a Santa Casa da Misericórdia de Cascais como educadora de infância, mas com o objectivo de integrar um projecto comunitário. Ao fim de três meses ao serviço da Creche D. José, Maria Gaivão foi convidada pela instituição para coordenar o ATL da Galiza. Uma iniciativa criada para dar resposta às necessidades da população carenciada dos bairros da Galiza e Fim do Mundo, no Estoril.
Ao contrário de um ATL convencional, o ATL da Galiza começou desde logo a dar passos muito maiores. Além das actividades de tempos livres, as crianças frequentam outras acções e recebem apoio escolar. "Após termos aberto esta casa, os primeiros miúdos da comunidade cigana transitaram para o quinto ano de escolaridade. Na altura, percebemos que se não fôssemos nós a acompanhá-los, eles não o fariam. A escola estava longe da realidade desta comunidade. Por isso começámos a entrar dentro das escolas como encarregados de educação destas crianças", explica Maria Gaivão. Neste momento, existem 110 crianças a frequentarem o ATL, com idades compreendidas entre os 4 e os 16 anos.
Dada a adesão a este projecto, houve a necessidade de criar um segundo espaço alternativo onde se pudessem desenvolver actividades destinadas à comunidade em geral. E assim surge a Casa Grande, "um projecto de intervenção comunitária que gere o ATL como resposta às crianças adolescentes, mas que hoje se estende a outros campos", afirma Maria Gaivão. As actividades de apoio centram-se em torno de três projectos – Projecto Família, Projecto Desportivo e Projecto Saber Mais -, todos com um único objectivo: dar à população carenciada a possibilidade de conhecer outras realidades e de partilhar as suas experiências de vida contrariando desta forma o seu isolamento.
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