Que fazemos a uma cápsula de café depois de a bebermos? A maioria de nós deita-a fora sem pensar um segundo. De facto, só 10 a 15% dos cosumidores é que recicla as cápsulas. Problema: as cápsulas da Nespresso são feitas de alumínio, que é excelente para apresentar o café nas melhores condições, mas que não pode ser posto nem no contentor amarelo nem no azul nem, escusado será dizer, no cinzento.
Portanto, a marca decidiu transformar a reciclagem numa tarefa prática.Agora há duas formas de entregar as cápsulas usadas: entregá-las num dos 290 pontos de recolha Nespresso espalhados no país, ou, quando encomendar cápsulas novas, entregar as usadas no ato de entrega. Ou seja, nem sequer tem de se mexer.
Parte II: e o que é que acontece a essas cápsulas? O alumínio é separado dos restos de café e reciclado. Quanto aos restos de café, são usados para enriquecer o composto que fertiliza terrenos de uma plantação de arroz no Alentejo. E esse arroz é entregue ao Banco Alimentar contra a Fome.
Graças a isto, o Banco Alimentar Contra a Fome vai receber este ano 65 toneladas de arroz. A Nespresso é um dos parceiros fiéis do Banco Alimentar, e o projeto Reciclar é Alimentar’ já permitiu entregar desde 2010 386 toneladas de arroz. “Esta iniciativa é um excelente exemplo de como as empresas podem fazer a diferença no plano ambiental e social”, comentou Isabel Jonet, durante a apresentação do Projeto ‘The Positive Cup’. “Acreditar num mundo mais sustentável é acreditar que estamos aqui a prazo, que herdámos este mundo e temos de o passar aos nossos netos. Também temos que nos lembrar que em Portugal há um milhão de pessoas que vive com menos de 200 euros por mês, e estas parcerias com empresas verdadeiramente comprometidas são preciosas.”