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Apareceu-me isto nos feeds e passo a citar com uns retoques devidos ao português:
“De acordo com um estudo realizado na University of Westminster, homens mais fortes tornam-se namorados horríveis. O estudo baseou-se em 327 homens heterossexuais, dos quais mais de um terço eram solteiros e descobriu que quanto mais musculado era o participante, mais provável era ter crenças sexistas e mais hostilidade contra as mulheres.
A correlação entre homens musculados e crenças sexistas está enraizada em papéis tradicionais de género. “Achamos que homens que mantém crenças opressivas sobre mulheres e igualdade de géneros são também mais passíveis de carregar estereótipos tradicionais de masculinidade, o que inclui o físico musculado. Frequentemente, homens que já são sexistas esforçam-se para ser musculados, porque isso carrega a sua ideia de como um “homem a sério” deve ser. Os investigadores afirmaram que em sociedades onde as estruturas patriarcais estão a ser desafiadas, os homens podem tentar provar a sua masculinidade melhorando os seus corpos. Basicamente, homens que estão rodeados de mulheres no poder tendem a sentir-se ameaçados e ultrapassam isso ganhando músculos”.
A autora do texto aponta depois, com razão, que de facto os “Carlões” de Jersey Shores e afins não são exemplo para ninguém. Já lá vamos. Mas a única ideia isenta e razoável presente em tal estudo (um estudo que traz o papão do patriarcado e o termo “crenças opressivas” à baila só pode ser tendencioso) é mesmo que o crescimento da febre da musculação pode ser uma resposta aos exageros do feminismo. Os pobres homens sentemtanta pressão para se efeminarem, o apelo à mulher dominadora por parte dos média e da sociedade (com as suas desagradáveis consequências) é de tal ordem, que alguns acabam por rebelar-se dessa maneira.