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Todos nós conhecemos pelo menos uma pessoa que reclama de ter uma bariguinha difícil de eliminar. Além de uma questão estética, a preocupação prende-se com o facto de a gordura abdominal ser um dos fatores de risco para diversas morbidades. Dito isto, sabia que existem dois tipos?
A gordura subcutânea é aquela que se encontra sob a pele. É mais prevalente nas mulheres, uma vez que o estrogénio favorece o acúmulo deste tecido adiposo mole nas ancas, nos seios, nas coxas e nas nádegas. As células são menores e, portanto, têm mais facilidade em multiplicar-se. Embora seja considerado um tipo de gordura menos prejudicial para a saúde saúde, é mais difícil eliminar.
Depois temos a gordura visceral, que é aquela que envolve órgãos internos como os rins, o fígado e o pâncreas, e, por isso, fica localizada muito mais profundamente no abdómen. São células maiores, que se multiplicam pouco, mas são mais ativas e afetam o metabolismo. Conhecida como a gordura que afeta negativamente a saúde, está associada à resistência à insulina, que regula os níveis de glicemia. Com o passar do tempo, a resistência à insulina pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.
A gordura visceral também contribui para a inflamação sistémica, o que pode aumentar o risco de doença. Os homens tendem a acumulá-la mais e é por isso que tendem a ficar com um tipo de corpo maçã à medida que a gordura da barriga aumenta.