
O transtorno invisível do qual tanto – e cada vez mais – importa falar. Trata-se da ansiedade, que afeta milhões de pessoas por todo o mundo. Em época de pandemia, vimos crescer os números relativos às doenças mentais e, por isso, o tema não poderia ser mais atual. Mas há boas notícias.
Ora, segundo a edição de Saúde da revista Veja, um grupo de cientistas das universidades da Califórnia e Columbia analisou a atividade cerebral de ratos, enquanto estes percorriam um percurso pré-determinado. Nos casos em que o caminho terminava em plataformas mais elevadas – que geram ansiedade nos animais, por os tornarem mais vulneráveis a predadores -, foi detetada atividade intensa numa zona do cérebro.
Falamos de um tipo específico de neurónio, situado no hipocampo, e que ficou, assim, conhecido, como “célula da ansiedade”. Porém, surgiu a grande questão – como reverter o quadro? De acordo com os cientistas, um estímulo luminoso nessa célula, através de uma tecnologia da optogenética, pareceu eficaz. E o mesmo poderá aplicar-se aos humanos, dadas as semelhanças dos cérebros com os dos ratos. Resta apenas alargar as investigações.