Sente-se tentada a adiar o despertador todas as manhãs? Não é uma boa ideia. Quem o diz é Mel Robbins, oradora motivacional e autora, num vídeo em que explica a razão científica para o hábito ser prejudicial.
“Duas palavras: inércia do sono”, começa por dizer. “Quando adiamos o despertador, estamos acordados. Quando o alarme é desligado, o cérebro volta a dormir”, continua. “Aquilo que os investigadores descobriram é que, quando adormecemos após acordarmos, o cérebro inicia um ciclo de sono. Ciclo esse que leva entre 75 a 90 para ficar completo”.
Ou seja, ao sair da cama à segunda ou terceira tentativa, acabará por sentir-se ainda mais exausta — e durante grande parte do dia. “Isso acontece porque estamos no minuto nove de um ciclo de 75 (…) Aquela sensação grogue e de exaustão não é uma função de um sono descansado. O cérebro leva algumas horas a sair desse estado”, remata a perita.
Steven Bender, docente na Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, concorda.
“Adiar sair da cama por nove minutos não proporciona um sono reparador. Na verdade, pode servir para confundir o cérebro e fazê-lo iniciar o processo de secreção de mais substâncias neuroquímicas que causam a ocorrência do sono, de acordo com algumas hipóteses”, escreveu num artigo publicado na revista científica “Popular Science”.
Então, para o seu bem, siga o conselho de Mel Robbins: “Quando o despertador tocar, levante-se”.