
O corpo humano está em constante mudança ao longo da vida, o que faz com que tenhamos que adaptar-nos a cada fase. E com a menstruação não poderia ser diferente.
A ginecologista Adriana Feital de Oliveira Gameiro explica à revista brasileira “Boa Forma” como o ciclo muda aos 20, aos 30 e aos 40 anos. Continue a ler para perceber as principais diferenças.
O período nos “intes”
Nesta fase, o fluxo começa a ficar mais estável. A mulher jovem tende a ovular com mais frequência e, por isso, tem ciclos menos irregulares. Mas essa consistência acaba por acarretar outros fatores como, por exemplo, a tensão pré-menstrual (TPM), as cólicas e a sensibilidade das mamas. Quem toma a pílula anticoncecional costuma notar uma melhoria nesses sintomas.
O período nos “intas”
A menstruação passa a ser bem previsível nesta faixa etária. Contudo, por ser considerada uma reação inflamatória pelo organismo, a sua regularidade aumenta a probabilidade de a mulher sentir cólicas.
Também é preciso ter atenção aos problemas que podem surgir na casa dos 30, como a endometriose ou fibroides. A primeira condição acontece quando a mucosa que reveste a parede interna do útero, o endométrio, acaba por crescer em outras áreas do corpo, como nos ovários, causando uma dor intensa e persistente. Já a segunda diz respeito a tumores benignos que alteram a intensidade do fluxo.
O período nos “entas”
A casa dos 40 representa a última fase fértil da mulher. Aqui, o corpo começa a preparar-se para a menopausa. Isto significa que os níveis de algumas hormonas, como a progesterona e o estrogénio, caem, tornando a ovulação mais irregular e influenciando as características do ciclo. Com isso, o fluxo pode tornar-se mais intenso, mais curto, mais longo ou até mesmo ausente. Os sintomas da TPM também podem perdurar por mais dias.