Ponte prévio: sempre que falarmos de frutos secos estamos a referir-nos à versão neutra, não salgada nem frita (estas sim engordam e são pouco saudáveis).
Dito isto, vamos ao que interessa. Os frutos secos – nozes, cajus, amêndoas, pistachos, castanhas do maranhão, noz pecan, pinhões, amendoins, avelãs – são alimentos supersaudáveis, ricos em fibras alimentares, minerais (magnésio, potássio e cobre), vitaminas (E, B6, niacina e ácido fólico), proteína, flavonoides e gorduras saudáveis (monoinsaturadas e polinsaturadas).
É verdade que são muito calóricos mas preocuparmo-nos com as calorias dos frutos secos mas continuar a beber refrigerantes açucarados (ou mesmo diet) ou bolos e bolachinhas a toda a hora, é estarmos a enganarmo-nos a nós próprios. A verdade é que estudos mostram que quem consome frutos secos numa quantidade razoável (entre 30 e 60g/dia) não tem excesso de peso, aliás, está mesmo associado à redução de peso corporal. Isto deve-se ao facto das suas gorduras serem saudáveis e virem ‘acompanhadas’ por fibra, o que torna estes frutos saciantes. Isto quer dizer que ao comer um punhado de frutos secos (sem sal e ao natural) vai sentir-se saciada durante horas e assim, não vai sentir-se tentada a petiscar constantemente.
Os frutos secos fazem bem à saúde do seu coração: estudos mostram que a ingestão de cerca de 30g diariamente está associada a uma redução de 20% de doenças cardiovasculares e de risco de cancro.
Ao dobrar essa quantidade, a proteção – sobretudo dos adultos mais velhos – é evidente a nível cognitivo, sobretudo memória. Para obter os benefícios máximos, deve comer um mix de frutos secos e não restringir-se apenas a um ou dois.
Em vez de os comer em snacks a meio da manhã ou tarde, pode juntá-los em saladas, molhos para massas, refogados, legumes, para dar alguma crocância, ou acompanhando o seu iogurte natural, fruta ou queijo.