O nosso aparelho digestivo serve de casa a mais de 400 bactérias, por difícil que isso seja de imaginar! E se algumas – chamadas de patógeneas – não fazem mesmo nada bem à saúde, há outras que, pelo contrário, constituem um verdadeiro exército contra doenças e infecções. Essas foram baptizadas de probióticos (a palavra significa ‘a favor da vida’) e incluem, entre outros, os lactobacilos e as bifidobacterias (mais conhecidos por bífidos). Ou seja, os alimentos probióticos são aqueles que têm um efeito que não se limita ao nutricional, mas que fornecem ‘bactérias’ benéficas ao nosso organismo.
Como actuam e onde estão
Essas bactérias presentes nos alimentos probióticos ajudam à digestão da comida e à produção de vitaminas do complexo B e de aminoácidos; melhoram a absorção do cálcio e do ferro ; impedem a colonização do nosso intestino pelas bactérias patogénicas, melhoram a assimilação dos nutrientes, fortalecem o sistema imunológico e diminuem os níveis de colesterol e de triglicéridos, bem como de glicose. Desta forma evitam-se problemas como inflamações, gases, diarreia, infecções, alergias e intolerâncias alimentares.
Os probióticos encontram-se em elevada quantidade nos produtos lácteos fermentados, que proliferam cada vez mais no mercado, como o leite fermentando (com ou sem sabor), os iogurtes, a manteiga e o queijo. Todos estes alimentos devem fazer parte de uma alimentação equilibrada mas leia o rótulo antes de os comprar: na sua composição tem de existir referência a Bifidobacterium ou Lactobacillus, as bactérias mais comuns dos probióticos.