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Grady Reese
Quando vemos fotos antigas das nossas mães com a idade que nós temos hoje, parecem quase nossas… avós. Mas só em matéria de roupa e penteado: se olharmos para a pele delas, o mais provável é que tenha uma aparência mais jovem do que a nossa. A vida que levamos atualmente envelhece-nos prematuramente. “Tudo aquilo a que estamos expostos, sejam fatores externos como a poluição e os UV, ou fatores internos como stresse ou má alimentação, afeta a nossa pele”, explicou-nos Patricia Pineau, diretora de comunicação científica da L’Oréal. “Há alguns anos começou-se a falar do genoma, o conjunto dos genes humanos, e achava-se que eram eles que geriam o nosso destino, a nossa saúde e a forma como a nossa pele envelhecia. Hoje sabemos que os fatores não genéticos a que estamos expostos, que constituem o chamado expossoma, determinam mais de 80% dos sinais de envelhecimento cutâneo. E isso é uma boa notícia! Não estamos condenados pelos nossos genes, há coisas que podemos melhorar.”
O fator expossoma
Este conceito foi criado em 2005 por Christopher Wild, investigador na área do cancro. E se nunca ouviu falar disto vai começar a ouvir porque é uma das ciências da saúde do futuro. O expossoma é a medida cumulativa das influências ambientais e respetivas respostas biológicas, incluindo exposição ao meio ambiente, alimentação, comportamento e processos endógenos. Cada pessoa tem o seu, que evolui e muda ao longo da vida, mas a forma como ele acelera o envelhecimento cutâneo é universal. O que podemos então fazer para o abrandar?
“Os parâmetros que compõem o expossoma estão todos ligados entre si, o que complica bastante a vida aos investigadores”, esclarece Patricia Pineau. “Sabemos, por exemplo, que os UVA têm um efeito catalítico sobre os danos causados pela poluição, agravando-os. Todos estes danos são cumulativos e durante anos não damos por eles, mas vão-se instalando… e de repente começamos a vê-los. Mas há uma esperança: um estudo em que analisámos a evolução de alguns componentes da pele ao longo de um ano mostrou que, com uma proteção adaptada, a melanina foto induzida diminui e as fibras de colagénio e elastina se regeneram. Por isso não estamos condenados a envelhecer prematuramente e podemos abrandar o processo de envelhecimento da pele de forma ativa.”
UMA ABORDAGEM INOVADORA
A Vichy é a primeira marca a criar um cuidado diário específico para corrigir os danos provocados pelo expossoma, atuando nos sinais de envelhecimento provocados por ele, nas suas diferentes fases de formação, para evitar que se acumulem. “Chamámos-lhe Slow Âge e usámos, para o formular, três ativos cujas ações se complementam para uma ação completa”, explicou-nos Pascale Mora, diretora de comunicação científica da Vichy. “Para começar, um bífidos, derivado de um probiótico, que reforça a função barreira para abrandar a reação da pele quando é agredida, inibe a inflamação e a irritação e luta contra a secura. Depois, a raiz de baicalina, um antioxidante de largo espetro que tem também propriedades fotoprotetoras até aos UVA longos. E, finalmente, a água termal mineralizante de Vichy, para equilibrar o pH cutâneo que a poluição tende a acidificar, complementar a ação antioxidante da baicalina e regenerar a pele.” Tem ainda, obviamente, filtros UVA e UVB mas formulados de tal maneira que a textura é levíssima, nada gordurosa nem colante. A usar diariamente a partir dos 30, sobretudo se o seu expossoma inclui poluição ou tabaco…