Ethan Miller
Channing Tatum escreveu uma mensagem emocionante para a filha Everly, de apenas 3 anos.
Numa carta aberta, publicada na revista americana ‘Cosmopolitan’, o ator entrou em detalhes sobre o que espera para a menina no futuro.
“Quanto mais penso nisto, mais penso na minha filha a ler este artigo um dia. Imagino-a no final da adolescência ou no início da casa dos 20, na expectativa de descobrir a sua sexualidade e a sonhar encontrar o amor verdadeiro”, começou por dizer. “Tentei imaginar as coisas que gostaria que ela lesse e que a ajudariam a compreender melhor os homens, o sexo e a parceria, e, nesse momento, apercebi-me de algo estranho. O meu maior desejo para ela é que tenha a coragem de ser sempre ela mesma, independentemente daquilo que pense que os homens queiram que ela seja”.
O galã explicou que a carta foi inspirada pela esposa, Jenna Dewan-Tatum, que descreve como uma mulher independente e decidida. Os dois conheceram-se nas gravações do filme ‘Ela Dança, Eu Danço’, lançado em 2006, e tiveram uma ligação instantânea. Mas não foi só isso que chamou a atenção de Tatum. Como explica na carta, foi a destimidez da atriz em admitir que o queria sem quaisquer expectativas que o conquistou.
“Ela não fazia ideia daquilo que eu diria ou de como eu ia reagir, mas era a verdade dela. Lembro-me de sentir uma adrenalina incrível – foi a coisa mais sensual que ela já me fez”, lembrou. “Senti força porque, naquele momento, ela tinha aceitado tudo de mim, o bom e o mau. E eu sabia que ela não me estava a fazer nenhum casting ou com esperanças de que eu estivesse à altura de quaisquer expectativas”, explicou. “Essa autenticidade real dela foi o que me fez ficar perdido de amores”, admitiu. “E é isso que quero para a minha filha – que não tenha expectativas em relação ao amor e que não permita que padrões pré-concebidos a afetem; que se pergunte o que quer e que se sinta poderosa o suficiente para agir”.
Esta é uma mensagem que Channing Tatum espera reforçar junto de todos os homens e mulheres.
“Vivemos numa sociedade que treinou homens e mulheres para desempenharem determinados papéis durante muito tempo, e a beleza desta era fantástica em que vivemos é que finalmente estamos a libertar-nos desses papéis”, explicou. “Especialmente as mulheres, que estão a aperceber-se de que já não têm que se conformar com certos padrões de comportamento social e sexual, e isto muda aquilo que pretendem dos homens e o papel dos mesmos no geral”.
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