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Existe um elevado número de pessoas que, quando se fala em medicina estética, é normal pensar em rostos muito esticados, com movimentos faciais limitados e uma imagem muito pouco natural. A verdade é que a autenticidade do rosto está cada vez mais presente nos objetivos estéticos das mulheres e homens que atualmente começam a aceitar o envelhecimento como um processo natural. A medicina estética é cada vez menos tabu e torna-se, aos poucos, um primeiro recurso para todos aqueles que querem atenuar os efeitos da idade.
Como consequência da pandemia, passar mais tempo em casa tornou-se habitual, e o lidar com o próprio reflexo nos ecrãs, diariamente e durante mais horas, conduziu a que as pessoas detetassem em si mais defeitos e características que gostariam de melhorar, sem quererem, no entanto, alterar a sua essência.
Este efeito é alcançável, mas para isso é necessário recorrer a um médico especializado, que possua conhecimento e formação oficial em medicina estética, que tenha perceção do equilíbrio da anatomia facial e que respeite a individualidade de cada paciente.
Diversos procedimentos dermatológicos, minimamente invasivos, são atualmente realizados para o rejuvenescimento facial, e os que mais se destacam são os preenchimentos dérmicos injetáveis, que incluem moléculas como a toxina botulínica, que é utilizada para tratar, temporariamente, as rugas de expressão, e o ácido hialurónico reticulado, que compensa os volumes faciais que se vão perdendo com o tempo, para redefinir-se assim o contorno do rosto, e para atenuar rugas e sulcos que se vão vincando na pele.
Este tipo de intervenções tem conquistado e convencido cada vez mais pessoas, exatamente por se tratarem de procedimentos e técnicas minimamente invasivas, que não alteram definitivamente, mas que harmonizam, além de outros benefícios associados, tais como tempos de recuperação rápidos, mínimo de dor, redução da formação de cicatrizes e investimentos monetários inferiores para o paciente, quando comparadas com procedimentos cirúrgicos estéticos.
Estas novas soluções dão uma nova perspetiva sobre a medicina, enfatizando o papel dos médicos na vida dos pacientes de estética. Os médicos não servem apenas para transformar os pacientes: têm a capacidade de melhorar a autoestima e a qualidade das suas relações interpessoais. É por isso que a medicina estética pode ter um papel social extremamente importante na vida das pessoas.
É verdade que as marcas do tempo são indeléveis, mas, cada vez mais, podemos criar uma relação harmoniosa com a idade sem ultrapassar a linha ténue entre o aceitável e o excessivo.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a ACTIVA nem espelham o seu posicionamento editorial.