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Muito se fala, atualmente, em escassez de talento e na dificuldade que as empresas têm em atrair talento. Contudo, igualmente preocupante nos dias que correm, é a retenção do talento que as empresas já conquistaram, na medida em que previne futuras necessidades de recrutamento.
Mais do que nunca, as estratégias de retenção de talento exigem competências de gestão de pessoas e a adoção de uma abordagem individualizada. Adicionalmente, exigem ferramentas e recursos que permitem que cada colaborador possa definir o que precisa para atingir o seu potencial máximo e para que decida ficar na empresa onde um dia escolheu estar.
É do senso comum que o bem-estar de cada colaborador, a forma como se sente na empresa e se concretiza na função que desempenha, tem um impacto direto na sua motivação, engagement e desempenho. Ora, esta visão mais holística e compreensiva da experiência do ser humano na relação com o trabalho desafia-nos a pensar no que será, então, necessário – a colaboradores e organizações – para potenciar o desempenho e a realização de cada profissional.
Para o colaborador, é fundamental que conheça o seu perfil pessoal, as suas necessidades essenciais e fatores motivacionais, as suas mais e menos-valias em termos de competências e o seu alinhamento com as necessidades da empresa e da função que desempenha. Definir objetivos de desenvolvimento, tendo em conta estes fatores, transforma a employee experience, promovendo a expansão profissional e garantindo o foco no resultado.
Por sua vez, do lado das empresas, é necessário criar uma cultura de bem-estar e máximo potencial – no fundo, criar a ambição de todos fazerem mais e melhor, individualmente e em conjunto -, garantindo uma relação saudável e enérgica entre empresa e colaborador que irá promover, não só a retenção, como também, a produtividade. E este objetivo não é difícil de concretizar, apesar de muitas empresas ainda não o fazerem.
Um dos caminhos a seguir é a aposta, por exemplo, em programas individuais de worklife coaching, de orientação e desenvolvimento, que permitem explorar formas de melhorar as várias vertentes da relação ‘vida profissional-pessoal’, e que promovem mudanças positivas e duradouras no colaborador e, por consequência, no contexto em que está inserido.
Claro que este tipo de programas representam um investimento para a empresa, mas o retorno é, regra geral, muito superior em termos de resultados e impactos: a empresa fica a conhecer, ao pormenor, a melhor versão de cada um dos seus colaboradores e a perceber como concretizá-la.
Dar aos colaboradores o apoio necessário para concretizarem a vida profissional que desejam, aumenta o seu engagement, potencia o seu desenvolvimento e dá-lhes uma razão para permanecerem na empresa e continuarem a crescer com ela.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a ACTIVA nem espelham o seu posicionamento editorial.