Perfil de Aproximação. Vários estudos indicam que apenas uma pequena parte da população mundial, cerca de 10%, tem o que se chama de um perfil de aproximação. São pessoas que se motivam pelo prazer. Orientam-se no sentido de alcançar resultados e por um mundo de possibilidades. Necessitam de ter objetivos e metas estabelecidas, adoram prémios e ainda mais elogios. São pessoas que sabem e dizem sempre aquilo que querem.
Este perfil de motivação encaixa normalmente em pessoas mais determinadas, positivas, curiosas e que gostam de correr riscos. Mas cuidado! Estão tão focadas em progredir que para elas não há problemas. O que só por si pode ser um grande… Problema! Correr riscos é saudável, mas “cegar” com o foco na meta é altamente perigoso. São o tipo de pessoa que não desiste! Mesmo quando o deviam fazer…
Perfil de Afastamento. Serão cerca de 90% da população mundial, por isso, se está a ler este artigo há uma boa probabilidade de fazer parte deste enorme grupo. O perfil de afastamento revela pessoas que se movem pela dor. Movem-se quase exclusivamente por necessidade, ou seja, só agem quando é absolutamente necessário. Afastam-se ao máximo do que não querem que aconteça.
Quando lhes perguntamos o que querem, geralmente, dão respostas no sentido do que não querem. Ao contrário do perfil de aproximação estão mais focados nos problemas, o que em algumas situações e se não o fizerem em excesso pode ser bastante vantajoso. Normalmente, as pessoas que se afastam da dor são mais cuidadosas, negativas, ponderadas e sofrem por antecipação. Mas a verdade é que a perspetiva de afastamento é também muito importante e evita perigos maiores.
Existe um perfil certo ou errado? Claro que não. Somos todas diferentes e somos todas únicas! O que é mais importa é saber equilibrar a balança. É saber que quem tem um perfil de aproximação pode contar com quem tem um perfil de afastamento e vice-versa. Como o melhor e pior de ambos completamo-nos! Até porque na verdade são as diferenças que nos fazem mais fortes!