O que é o amor? As respostas a esta pergunta variam, consoante quem as der. Para algumas pessoas, amor é o que as faz sentirem-se mais próximas de alguém e desejáveis. Outras descrevem-no como segurança, proteção e conforto. Já os desiludidos podem referir-se a ele como uma deceção sedutora, destinada a provocar, prometer e depois desaparecer.
“Muito poucas pessoas falam comigo sobre a sua responsabilidade com a fragilidade do amor, sendo que uma relação tem de ser protegida para sobreviver e nutrida para prosperar”, partilha Randi Gunther, psicóloga clínica e conselheira matrimonial, com a revista “Psychology Today”. “Elas não pensam sobre o que devem fazer do seu lado para manter o amor nas suas vidas”.
Após afirmar que sabe como o sentimento se comporta e o que temos de fazer para receber e mantê-lo nas nossas vidas, a perita sublinha nove coisas que devemos compreender sobre o amor.
O amor…
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Exagera todas as emoções.
“De repente, tornamo-nos conscientes da potencial dor da perda; das dependências que nos deixam desconfortáveis; de um derretimento de defesas; de uma necessidade de reorganizar tudo nas nossas vidas. Ficamos mais sensíveis, mais responsivos e, sim, emocionalmente nus. Surgem medos, resultantes de fracassos passados ou traumas de infância, exigindo o nosso foco”. -
Aumenta e diminui.
“O amor não é consistente ou previsível. Pode explodir e desaparecer em instantes, às vezes sem aviso ou um futuro previsível. Pode estar esmagadoramente presente e depois indescritivelmente silencios”. -
É responsivo ao stress.
“O stress sobrecarrega a capacidade emocional, intelectual e física de uma pessoa para enfrentá-lo. A alegria do amor que prospera num espaço atemporal, muitas vezes, não consegue ficar em segundo plano por muito tempo diante da ansiedade, medo, reatividade ou incapacidade de estar em paz. O que pode ser uma resposta previsível e fácil às necessidades de outro falha sob o peso de outras exigências”. -
Cria oxitocina.
“Quando esse mensageiro químico inunda o corpo, produz sentimentos de confiança, apego, amor ao toque, vinculação romântica e redução do stress, diminuindo a dor emocional e física”. -
Responde à nostalgia, aos sonhos e aos momentos românticos.
“Mesmo quando os parceiros se sentem muito distantes um do outro, eles podem recuperar momentos em que estavam mais próximos intencional-me, lembrando-se do que foram no seu melhor. Isso pode acontecer através de músicas, cheiros, memórias, revisitação de lugares significativos, etc”. -
É frágil quando ignorado.
“O amor é uma entidade que respira. Não fica à espera que o encontremos e desliga-se quando não é procurado. Não podemos tomá-lo como certo ou esperar que sirva quando for conveniente. Em vez disso, deve ser estimado pela beleza que pode trazer e apreciado em cada momento que existe”. -
É difícil de curar quando é ferido.
“Se o amor não for reconhecido ou honrado, ele morre. Mas, na maioria das vezes, ele luta para ficar até não conseguir mais. Quando diminui, nunca é fácil trazê-lo de volta à existência, não importa o que seja feito”. -
Prospera com amor, alegria e esperança.
“O amor não deve ser sempre sério ou pesado. Nos momentos mais difíceis, as pessoas podem encontrar felicidade em algum lugar e renovar a sua fé num futuro diferente. Coisas que são alegres, tolas e alegres existem ao nosso redor e podem fazer-nos sorrir, mesmo que apenas por um instante. O amor despertará ao ver e ouvir a possibilidade, mesmo que tenha que esperar um pouco para ser experimentado”. -
É muito suscetível a influências externas.
“O amor não pode estar contido numa bolha. Cada experiência, cada pessoa, cada pensamento, cada sentimento, cada exigência, cada ação que vem de fora afeta a sua capacidade de permanecer ou partir. As pressões das famílias, dos ensinamentos religiosos, das perdas passadas ou atuais, dos sucessos ou fracassos anteriores, todas afetam a capacidade do amor de florescer ou de morrer. Quando os desafios ameaçam a sua existência, deve ser priorizado e nutrido, ou desaparecerá”.