Segundo o famoso ‘ Princípio de Peter’, primeiramente proposto pelo professor americano Laurence Johnston Peter, em organizações burocráticas os funcionários tendem a ser promovidos até ao seu nível de incompetência, ou seja, quando se mostram competentes numa tarefa são promovidos para outra, sucessivamente até uma posição onde já não são competentes. E porque já não podem ser despromovidas, mantêm-se no tal lugar de incompetência…
Obviamente, as coisas nem sempre se passam com essa terrível clareza, e há mesmo quem afirme que os maus chefes são uma espécie em vias de extinção. "De uma forma geral, o nível de qualidade das chefias, a par do nível de sofisticação da gestão, tem aumentado nos últimos anos", defende Soledade Duarte. "Julgo que a principal razão que explica a má performance dos chefes é o mau nível de exigência que as organizações impunham. Isto está a mudar a alta velocidade, e actualmente as organizações têm necessidade de impor padrões de desempenho muito elevados." Em Portugal, só há pouco tempo se começou a despertar para a competitividade. " O tecido empresarial português tem um número elevadíssimo de pequenas e médias empresas, os chefes eram na maioria das vezes patrões. Todos sabemos que empreendedores e gestores são categorias diferentes."