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Aumentar a produção de vitamina D é um dos benefícios mais conhecidos dos banhos de sol. Mas isso pode ir muito além, principalmente para as grávidas. De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, ter esse hábito no início da gravidez pode reduzir o risco de parto prematuro.
Os especialistas analisaram dados de cuidados com a maternidade de mais de 397 mil mulheres e de 556 mil bebés nascidos após as 24 semanas. As conclusões indicam que aquelas que receberam mais luz solar no primeiro trimestre da gestação tinham menos hipóteses de desenvolver problemas na placenta, mito associados ao parto prematuro e ao aborto espontâneo. Já as participantes que não eram fãs da prática apresentavam uma probabilidade maior, na ordem dos 10%, de correr esses riscos.
“O papel da luz do sol é um novo e excitante caminho para a investigação sobre a prevenção do parto prematuro. Este estudo é importante porque fornece mais dados que nos lembram que a luz solar tem benefícios para a saúde, bem como riscos”, firma Sarah Stock, do Instituto Usher da Universidade de Edimburgo.
A exposição solar no segundo trimestre de gestação não mostrou ter impactos no risco de nascimento prematuro. Os resultados apresentados são independentes de outros fatores de risco como, por exemplo, a idade e o tabagismo. Como tal, os autores sublinham que é necessário alargar a investigação para compreender melhor a ligação entre o sol e o parto prematuro.
Apesar dos benefícios, os banhos de sol requerem atenção e cuidados. O ideal é evitar a exposição solar após as 10h, ou seja, nas horas de maior calor, usar um protetor adequado ao seu tipo de pele e manter-se hidratada com a ingestão de água ao longo do dia.