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A incontinência urinária é um distúrbio recorrente, principalmente entre mulheres. Um facto que pode estar na origem dos muitos mitos que existem sobre a condição.
Os dois principais tipos de incontinência urinária são de esforço e por urgência. A primeira ocorre quando uma pequena quantidade de urina é expelida em situações como espirros, tosse, gargalhadas e exercícios físicos. Já a segunda acontece quando o músculo detrusor da bexiga se contrai sozinho, sem a ordem do cérebro, fazendo com que o corpo expulse a urina precocemente.
Em declarações ao jornal britânico The Sun, a fisioterapeuta Claire Borne esclarece três mitos sobre o assunto:
- Só as mulheres mais velhas têm incontinência urinária. Segundo a fisioterapeuta, 67% das mulheres entre os 18 e os 34 anos têm perdas de urina pelo menos uma vez durante a semana, o que é reforçado pela médica de Clínica Geral Zoe Williams. “A incontinência afeta mulheres de todas as idades, e também pode afetar os homens”.
- As perdas de urinas são ‘raras’. Segundo Borne, com base num estudo levado a cabo pela marca de tecnologia de saúde feminina Elvie, 88% das mulheres relatam já ter vivido episódios de perda de urina. No entanto, a especialista sublinha que o distúrbio tem mais prevalência em mulheres acima dos 30 anos, sendo que existem fatores de risco como a gravidez, a obesidade, a menopausa e o parto normal.
- Não existe tratamento. A fisioterapeuta afirma que as perdas de urinas podem ser resolvidas, sendo que os exercícios para o pavimento pélvico são o tratamento primário para a incontinência.